Uma das drag queens de maior sucesso do Brasil na atualidade, Gloria Groove foi ao “Mariana Godoy Entrevista” para abrir o jogo sobre o preconceito que sofreu.
De acordo com Groove, que é envolvida com o mundo artístico desde a infância, existiu uma grande resistência e preconceito da igreja por conta de suas performances.
“Foi um escândalo, as pessoas ficaram inconformadas. Recebi ligações de dentro do Ministério informando que a partir do dia em que eu passei no programa tal, montada, eu não poderia mais subir no púlpito, afinal, sou um homem vestido de mulher”, disse a artista que canta “Bumbum de Ouro”.
“Não entendo muito bem o amor incondicional que a igreja aprende e prega depois. Se é tão incondicional assim, por que as condições? É de uma hipocrisia inimaginável”, completa.
Enfrentando preconceito, Gloria Groove teve apoio materno
Gloria falou no programa sobre seu relacionamento com a mãe, Gina Garcia, cantora backing vocal no grupo Raça Negra.
De acordo com a drag, sua mãe sempre tentou tirar o seu melhor: “Mamãe esteve junto sempre, tentando tirar de mim o melhor que ela podia. Foi ela quem segurou minha barra em todos os momentos, durante os três processos: no de se descobrir gay aos 13, 14 anos, depois no de entender o que eu gostaria de fazer artisticamente e, por fim, no de se aceitar enquanto uma ‘bicha afeminada’”.
Gloria Groove é o nome artístico do performer e cantor Daniel Garcia, que participou da nova formação do Balão Mágico e dublou séries como Hannah Montana, Digimon e Power Rangers.