Parece que foi ontem que o Brasil chorou a morte de um dos maiores jornalistas da história do país, Ricardo Boechat.
O apresentador de 66 anos, que foi vítima da queda de um helicóptero, se torna cada vez mais necessário num país que não conta mais com sua sapiência.
Me recusei a escrever qualquer nota sobre sua morte, porque senti a perda como a de um ente querido: acostumado a ouvir seu programa de rádio todas as manhãs, me senti incapaz de redigir algum texto sobre sua partida.
Um ano inteiro se passou e ainda nos sentimos órfãos de um mestre, de um brincalhão e de um jornalista sem igual.
Seus prêmios só mostram seu tamanho.
Em novembro passado, o Comunique-se sagrou Boechat como o gênio do jornalismo.
Foram 18 troféus em sua história. Ele é o único profissional a ocupar a cadeira de “Mestre do Jornalismo” em quatro categorias: ‘Âncora de Rádio’, ‘Âncora de TV’, ‘Colunista de Notícia’ e ‘Nacional – Mídia Falada’.
Sobre os desdobramentos de sua morte, o TJSP decidiu que a farmacêutica Libbs, responsável pela contratação de Boechat para uma palestra, deverá pagar uma pensão mensal de R$ 86 mil para a viúva e filhas menores do apresentador.
Na ocasião, ele palestrou para três mil pessoas. Antes disso, havia apresentado seu programa matinal na rádio.
Em seu último comentário na Band News FM, Boechat falou sobre Brumadinho e morte dos meninos do Flamengo.
Ao noticiar a morte do veterano, a rádio Band News saiu do ar.