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Viúva de Canisso Revela Agressão de Digão e Conflitos Financeiros Pós-Morte do Baixista do Raimundos

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Adriana Toscano, viúva de Canisso, um dos membros fundadores da banda Raimundos, concedeu uma entrevista exclusiva ao portal LeoDias, onde detalhou episódios de tensão que marcaram o grupo, especialmente após a saída do vocalista Rodolfo. Segundo ela, a convivência com o guitarrista Digão tornou-se insustentável para Rodolfo, culminando em um incidente físico que teria precipitado sua decisão de deixar a banda.

Em suas declarações, Adriana relatou que Rodolfo expressou explicitamente seu descontentamento com Digão. “O próprio Rodolfo não aguentou. Um dia ele disse pra mim e pro Canisso: ‘Não aguento mais esse cara, tô caindo fora’”, afirmou Adriana, citando as palavras do então vocalista.

Canisso, ex-baixista do Raimundos e marido de Adriana, faleceu em 2023, vítima de um infarto aos 57 anos. A viúva descreveu um episódio específico de violência ocorrido em um camarim, antes de um show no interior de São Paulo. Segundo seu relato, Digão teria entrado no local onde ela e Canisso estavam e desferido um soco no rosto do baixista. “Me lembro que estávamos felizes no camarim, quando o Digão entrou do nada e foi direto com um soco na cara do Canisso. Aí adivinha, né? Começou uma briga do nada, a maior confusão, um fuá estilo desenho animado. Acabei me metendo, para separar, defender o meu marido e ter sobrado até pra mim. Eu só vi a mão do Digão e quando percebi já tinha levado um soco e quebrado o nariz”, detalhou Adriana.

A agressão deixou Adriana profundamente decepcionada, considerando a proximidade e amizade que existiam entre os membros da banda e seus familiares. “O Canisso ficou muito triste com o episódio. Eu chorei o show inteiro e a equipe preocupada comigo. No dia seguinte, fui ao hospital, e realmente tinha quebrado o nariz. Neste mesmo dia o meu telefone tocou, eu atendi, era o Digão. Ele chorava muito, pediu desculpas e disse que era uma pessoa horrível”, relembrou.

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Questionada sobre o perdão, Adriana confessou que, embora tenha perdoado Digão na ocasião, a repetição de comportamentos semelhantes a fez perceber a falta de mudança. “Confesso que é uma questão bem delicada. Eu perdoei naquele momento, mas depois, quando ocorriam as reincidivas, percebi que não mudaria nada. O padre me disse: ‘Você tem que perdoar, porque ele vai ter a chance dele de se arrepender no quando morrer’. Isso me fez pensar muito. A gente perdoa, mas, esquecer, é difícil. Hoje, meu coração tá leve e sereno. Tenho minha consciência tranquila. Não quero acabar com a banda atual, só quero que eles cumpram com as leis sem usar subterfúgios de mudança de CNPJ e querer dizer que estão certos. Não mudou, o baixista que morreu, um dos fundadores da banda junto com Rodolfo e Digão”, contestou Adriana.

Após o falecimento de Canisso, surgiram conflitos de natureza financeira. Adriana alega que Digão chegou a solicitar seu apoio para manter a banda em atividade, prometendo, em contrapartida, continuar auxiliando financeiramente a família do baixista, composta por ela e seus filhos. Contudo, segundo a viúva, os pagamentos devidos cessaram aproximadamente um ano depois.

Adriana Toscano apresentou ao portal uma cópia do contrato da banda, onde o parágrafo 2º do artigo IX estipula que, em caso de falecimento de um sócio, seus herdeiros ingressariam na sociedade, representados pelo inventariante até a finalização do processo de partilha. Ela acusa o Raimundos de ter aberto um novo CNPJ com o intuito de contornar o acordo estabelecido.

A viúva ressalta que o contrato original abrange os valores referentes ao fechamento de shows, principal fonte de receita do grupo, mas que outros rendimentos, como direitos autorais e repasses de gravadoras, deveriam permanecer vigentes. “Não avisaram nada. Poderiam ter me ligado e falado para a gente ao menos fazer um acordo. Não teve nada disso. Teve um silêncio, e eu ficava sabendo das coisas pelo meu advogado”, relatou Adriana.

Viúva de Canisso Revela Agressão de Digão e Conflitos Financeiros Pós-Morte do Baixista do Raimundos

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Legado Imobiliário de Marcello Mastroianni: Mansão Histórica na Toscana Vai a Leilão

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Vinte e nove anos após o falecimento do aclamado ator italiano Marcello Mastroianni, em 19 de dezembro de 1996, um pedaço de seu legado imobiliário vem à tona. Uma de suas propriedades mais notáveis, uma mansão histórica na Toscana, foi colocada no mercado, avaliada em aproximadamente R$ 3 milhões. A notícia reacende o interesse sobre a vida e obra do artista, que nos deixou aos 72 anos, vítima de um câncer no pâncreas.

Marcello Mastroianni, nascido em Fontana Liri em 1924, construiu uma carreira monumental, marcada por mais de 140 filmes e um profundo impacto no cinema europeu. Sua trajetória artística começou como figurante, mas logo floresceu no teatro e, posteriormente, no cinema, sob a tutela de diretores renomados como Luchino Visconti. A década de 1950 o consolidou como um talento versátil, transitando com maestria entre comédias e dramas.

O reconhecimento internacional se solidificou com atuações icônicas em filmes como ‘Divórcio à Italiana’ (1961), que lhe rendeu indicações ao Oscar, e as colaborações inesquecíveis com Federico Fellini em ‘A Doce Vida’ (1960) e ‘8½’ (1963). Ao longo de sua carreira, Mastroianni trabalhou com gigantes da sétima arte, incluindo Vittorio De Sica e Mario Monicelli, e formou uma parceria lendária com Sophia Loren, protagonizando sucessos como ‘Ontem, Hoje e Amanhã’. Seu talento foi reconhecido com duas Palmas de Melhor Ator no Festival de Cannes.

Mesmo diagnosticado com câncer em 1996, Mastroianni manteve-se ativo, com seu último trabalho sendo o filme ‘Viagem ao Princípio do Mundo’, dirigido por Manoel de Oliveira. Sua partida ocorreu em Paris, cercado por familiares e amigos, incluindo a atriz Catherine Deneuve e sua filha Chiara Mastroianni. O artista foi sepultado no cemitério Campo di Verano, em Roma.

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Além de sua contribuição artística, Mastroianni deixou um patrimônio que reflete seu apreço pela cultura e pela paisagem italiana. A mansão em Pescaglia, na Toscana, adquirida em 1974, é um exemplo notável. Datada de cerca de 1700, a propriedade de 900 metros quadrados ostenta uma torre, adegas, forno, capela e extensos terrenos com oliveiras e vinhedos. Após seu falecimento, o imóvel, que pertencia às suas filhas Chiara e Barbara Mastroianni, foi ofertado ao mercado em 2014.

Outra joia imobiliária associada ao ator é a Villa La Prora, em Castiglioncello, também na Toscana. Conhecida como a “vila branca com torres”, a residência em estilo Art Nouveau, construída no início dos anos 1920, foi um ponto de encontro para a elite do cinema. Frequentada por personalidades como Alain Delon e Franco Zeffirelli, a vila foi alugada por Luchino Visconti antes de ser adquirida por Mastroianni em 1964. Ele a descrevia como seu “verdadeiro paraíso terrestre” e participou ativamente de sua renovação, transformando-a em um refúgio com vista para o mar. A propriedade permaneceu com a família até o final dos anos 1990 e chegou a servir de locação para o filme ‘Enrico Caruso: A Lenda de uma Voz’ (1951).

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TV Gazeta Renova o ‘Mulheres’ e Despede-se de Pamela Domingues em Mudança de Grade

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Em um movimento de reestruturação que vem marcando o semestre, a TV Gazeta anunciou o desligamento da apresentadora Pamela Domingues, até então à frente do programa ‘Mulheres’. A informação, inicialmente divulgada pelo colunista Flavio Ricco, do Portal Leo Dias, foi confirmada pela emissora em comunicado oficial.

A partir de 5 de janeiro de 2026, a condução do ‘Mulheres’ ficará a cargo exclusivo de Camila Galetti. A Gazeta expressou em nota o reconhecimento pelo trabalho e dedicação de Pamela Domingues, que iniciou sua trajetória na emissora em 2006 e desejou sucesso em seus próximos desafios profissionais.

Pamela Domingues construiu uma longa carreira na TV Gazeta desde sua estreia em 2006 com o ‘BestShop TV’. Em 2010, passou a atuar como repórter do ‘Mulheres’ e, ao longo dos anos, também esteve à frente de programas como ‘Hoje Tem’ e ‘Mundo à Mesa’. Em 2023, assumiu a apresentação do ‘Mulheres’ ao lado de Regiane Tápia, após a saída de Regina Volpato. Recentemente, dividia a bancada com Camila Galetti.

Outra alteração significativa confirmada é o não prosseguimento do contrato de Carol Minhoto, apresentadora do ‘Você Mulher’. Após mais de uma década comandando a atração, ela também deixa a emissora.

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Essas decisões fazem parte de um pacote de ajustes orquestrados por Juliana Algañaráz, nova diretora da TV Gazeta, com o objetivo de revitalizar a programação e fortalecer a conexão com o público de São Paulo, público historicamente alinhado ao canal.

Espera-se que as mudanças anunciadas tenham um impacto direto tanto no perfil das atrações quanto nos resultados de audiência e faturamento da emissora ao longo do próximo ano.

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Vivo Descontinua Serviço de Telefonia Fixa Tradicional Após 35 Anos de História

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A Vivo, uma das gigantes da telecomunicação no Brasil, comunicou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) o encerramento de um serviço que marcou gerações: a telefonia fixa tradicional. A decisão, que entrará em vigor a partir de 31 de dezembro, representa o fim de um ciclo para um modelo de comunicação que remonta à privatização do setor na década de 1990, encerrando quase 35 anos de operação deste serviço popular.

A transição do regime de concessão pública para o modelo privado confere à Vivo maior autonomia na definição de preços e planos. Em contrapartida, a operadora comprometeu-se a investir R$ 4,5 bilhões em infraestrutura. Os investimentos visam a expansão de redes de fibra óptica e o aprimoramento da cobertura móvel em centenas de municípios brasileiros.

Para muitos brasileiros, o telefone fixo transcendeu a condição de mero serviço, tornando-se um repositório de memórias, um elemento da rotina e um símbolo de conexão. Nos anos 1990, a posse de uma linha fixa era associada a um certo status social, e a mudança de endereço frequentemente implicava longas esperas para a reinstalação do serviço.

A ascensão dos telefones celulares e da internet revolucionou a forma como nos comunicamos, tornando o telefone fixo um meio de comunicação cada vez mais obsoleto. O desfecho deste serviço pela Vivo está intrinsecamente ligado a essa transformação tecnológica.

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Em localidades onde a Vivo atua como única provedora do serviço de telefonia fixa, a operadora garantirá a manutenção do atendimento até meados de 2028, assegurando uma transição gradual e sem prejuízos aos clientes atuais. Contudo, a decisão marca simbolicamente o fim de uma era na comunicação.

O icônico som do telefone tocando, que por décadas prenunciava uma conversa importante, dará lugar à instantaneidade e à praticidade da comunicação digital. Essa medida faz parte de um movimento maior conduzido pela Anatel com o objetivo de modernizar o setor de telecomunicações no país.

Os investimentos planejados pela Vivo incluem a implantação de redes de transporte de fibra óptica em 121 municípios e o acompanhamento da expansão da rede móvel em 649 localidades.

Para clientes que necessitam de contato com a operadora, a Central de Relacionamento Vivo está disponível no número 1058. Para pessoas com deficiência auditiva, há o canal exclusivo 142.

Vivo Descontinua Serviço de Telefonia Fixa Tradicional Após 35 Anos de História

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