Com a saída de Toninho Tornado na última roça, A Fazenda 17, reality show da Record, entra em sua fase decisiva. A apresentadora Adriane Galisteu detalhou o cronograma de eventos que culminará na grande final, marcada para a quinta-feira, 18 de dezembro, com mais duas eliminações antes da coroação do campeão.

Galisteu antecipou aos peões que a semana derradeira será repleta de surpresas e emoções intensas, com dinâmicas reformuladas para aumentar a tensão.

Programação da Semana Final de A Fazenda 17

A jornada rumo ao prêmio de R$ 2 milhões inicia nesta sexta-feira, 12 de dezembro, com a despedida do cargo de Fazendeiro. No sábado, 13, os confinados participarão de um jantar de gala, onde também serão formadas as duplas que disputarão a Prova Final.

A Prova Final está agendada para o domingo, 14 de dezembro, e terá o poder de livrar dois participantes de uma Roça Especial, que reunirá cinco competidores. A eliminação desta roça ocorrerá na segunda-feira, 15 de dezembro, definindo um dos últimos cortes da temporada.

Ainda na segunda-feira, 15, o público testemunhará a formação da Última Roça de A Fazenda 17, reunindo seis peões. Desta vez, dois participantes serão eliminados, deixando apenas quatro para a disputa final. A eliminação desta roça acontecerá na terça-feira, 16 de dezembro. Na mesma terça-feira, os 4 finalistas participarão da tradicional “lavação de roupa suja”.

A festa que celebra o fim da temporada, com a presença de todos os ex-participantes, está programada para quarta-feira, 17 de dezembro. Finalmente, na quinta-feira, 18 de dezembro, os quatro finalistas se enfrentarão na Grande Final, onde um deles será consagrado o grande campeão de A Fazenda 17.

O Top 7 em Disputa

Atualmente, sete participantes permanecem na disputa pelo prêmio milionário: Duda Wendling, Saory Cardoso, Dudu Camargo, Luiz Mesquita, Kathy Maravilha, Walério Araujo e Fabiano. Eles são os últimos a buscar o título de campeão do reality show.

O ator Victor Fasano, conhecido por seus papéis de destaque na televisão brasileira, moveu uma ação judicial contra a Rede Globo. A disputa gira em torno da exibição da novela “O Clone”, sucesso de Gloria Perez originalmente veiculado em 2001, no catálogo do Globoplay, plataforma de streaming da emissora. Fasano, aos 67 anos, alega que seu contrato de trabalho original não contemplava a exploração da obra em mídias digitais ou canais pagos, exigindo assim uma compensação financeira.

Na aclamada trama, Fasano deu vida a Tavinho, um executivo cuja vida era marcada pela vigilância constante de sua esposa ciumenta, Lidiane, interpretada por Beth Goulart. O ponto central da reivindicação do ator é que a Globo passou a disponibilizar “O Clone” em novas plataformas, como o Globoplay Novelas e o Canal Viva, sem que houvesse uma remuneração adicional pelo uso de sua imagem e de outros artistas envolvidos na produção.

A ação, protocolada em junho de 2025 pela empresa Paisagem Comércio Vídeo Foto, pertencente ao ator, questiona os termos contratuais firmados há mais de duas décadas. Segundo os documentos apresentados, o acordo inicial não previa a exibição em serviços de streaming nem em canais de assinatura pagos. Amparado por sua equipe jurídica, Fasano busca um reconhecimento financeiro diante do cenário atual, onde produções televisivas antigas ganham nova vida e público através da internet.

O argumento central na ação judicial reside na ausência de cláusulas específicas que abordassem o licenciamento para streaming ou canais pagos nos contratos originais. A defesa de Fasano sustenta que a veiculação no Canal Viva e no Globoplay configura um licenciamento indevido, e não meras reprises, visto que envolvem modelos comerciais distintos daqueles vigentes na época da gravação da novela.

Victor Fasano enfatiza que a Globo sempre cumpriu rigorosamente os acordos firmados para a exibição em TV aberta. No entanto, ele ressalta que nunca houve negociação de valores para a exploração da obra em plataformas digitais, o que, em sua visão, representa uma brecha explorada sem a devida compensação aos artistas. Em declarações ao jornalista Lucas Pasin, do Metrópoles, o ator afirmou: “A Globo sempre me pagou tudo normalmente, sempre. Claro, baseada nos contratos de imagem firmados com cada profissional anteriormente. Porém, desde o Canal Viva/Globoplay Novelas e no streaming, não há pagamento pelo uso da minha imagem ou de qualquer outro ator. Essa utilização nunca foi prevista anteriormente.”

Fasano considera injusta a exploração comercial da novela em novas mídias sem que haja uma nova negociação. “Sendo assim deveria gerar um novo pagamento, pois é injusta uma nova exploração comercial sem pagamento aos artistas. É importante que isso fique claro. Estão usando imagem de todos os atores nessas novas plataformas sem sequer pedir permissão aos que detêm o direito à imagem.”, declarou o ator.

Esta disputa evidencia uma lacuna comum em contratos elaborados antes da ascensão dos serviços de streaming. O caso pode estabelecer um precedente importante para outros artistas que participaram de novelas clássicas e que agora veem suas obras sendo redistribuídas em novos formatos, sem qualquer participação nos lucros dessa exploração digital. O Judiciário terá a responsabilidade de decidir se a emissora deverá atualizar seus contratos e rever a remuneração dos intérpretes de títulos icônicos como “O Clone”.

Uma significativa mudança na legislação tributária brasileira promete aliviar o bolso de milhões de proprietários de veículos. O Congresso Nacional promulgou, na última terça-feira (09), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros com mais de 20 anos de fabricação. A nova regra, com previsão de entrada em vigor a partir de 2026, tem o potencial de beneficiar até 7,7 milhões de motoristas em todo o país.

A iniciativa visa unificar e padronizar as regras de isenção do IPVA, que até então variavam consideravelmente entre os estados. Anteriormente, a idade mínima para a isenção oscilava entre 10, 15 ou até 30 anos, dependendo da unidade federativa, gerando uma disparidade fiscal que a nova PEC busca extinguir. Com a determinação federal, um motorista em Minas Gerais terá o mesmo direito de isenção que um de São Paulo, por exemplo, eliminando a dependência de legislações estaduais que, por vezes, penalizavam proprietários de veículos mais antigos.

A nova legislação foi elaborada com cautela para não prejudicar os estados que já oferecem condições mais vantajosas. A modificação crucial, introduzida pelo relator no Senado, senador Marcos Rogério (PL-RO), garante que estados como Amapá e Roraima, que já isentam veículos com 10 anos de fabricação, mantenham suas regras mais benéficas. A Câmara dos Deputados ratificou essa alteração, assegurando que a PEC funcione como um piso protetor, e não como um teto para a isenção.

O impacto da nova lei será sentido de forma mais expressiva em estados como Minas Gerais e Pernambuco. Enquanto Santa Catarina e Tocantins elevavam a exigência para 30 anos de fabricação e Alagoas limitava a isenção a veículos fabricados até 2002, Minas Gerais e Pernambuco não possuíam uma isenção geral baseada na antiguidade (MG apenas isentava veículos com placa preta). A Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) estima que, somente nesses dois estados, cerca de 6,2 milhões de veículos passarão a ser elegíveis para a isenção, somando-se aos demais para atingir o total nacional de 7,7 milhões de novos beneficiados.

A escolha do marco de 20 anos foi justificada pelo autor da proposta, senador Cleitinho (Republicanos-MG), com base em argumentos socioeconômicos. Ele ressaltou o expressivo aumento na frota de veículos com mais de duas décadas de uso, impulsionado pelo encarecimento de veículos novos e usados e pela queda no poder de compra da população após a pandemia de Covid-19. A decisão do Congresso reflete o reconhecimento dessa realidade, visando aliviar o custo de manutenção do principal meio de transporte para muitas famílias. Com uma frota já expressiva de 47,5 milhões de veículos isentos por tempo de fabricação em todo o país, a PEC solidifica um compromisso nacional com os motoristas, tornando o IPVA uma despesa do passado para milhões de brasileiros a partir de 2026.