O cantor Vitinho, de 32 anos, está em um período de reavaliação de sua rotina após se submeter a uma cirurgia nas cordas vocais. O procedimento foi necessário para remover dois pólipos que afetavam sua voz e impactavam seu dia a dia, resultando em rouquidão persistente e forçando uma pausa em sua agenda de shows.

Em entrevista, Vitinho destacou a importância de dar atenção às necessidades do próprio corpo. “Precisei parar para cuidar de mim e entender que a voz também pede descanso”, declarou o artista, que ressaltou o desafio de se afastar temporariamente dos palcos, um ambiente ao qual está acostumado devido ao ritmo intenso de sua carreira.

A recuperação tem sido marcada por um acompanhamento médico rigoroso e uma retomada gradual das atividades profissionais. Vitinho descreveu o período como um momento de reflexão, no qual a valorização do equilíbrio entre a carreira e o bem-estar pessoal se tornou primordial.

Após receber liberação médica, o cantor iniciou seu retorno aos palcos de forma cuidadosa, através de uma edição especial de seu projeto autoral, o “Date com Vitinho”. O reencontro com o público ocorreu sem pressa, impulsionado por uma nova perspectiva sobre sua trajetória artística.

Reconhecido por seus sucessos no pagode nacional, Vitinho entra em uma nova fase, pautada pela maturidade e por um cuidado redobrado com sua saúde vocal. A experiência, segundo ele, proporcionou aprendizados que transcendem a música, reforçando a necessidade de escutar os sinais enviados pelo corpo.

A Rede Globo anuncia o retorno de um de seus programas mais emblemáticos, ‘Malhação’, mas com uma roupagem inteiramente nova e adaptada à era digital. Em comunicado interno dirigido aos funcionários da emissora nesta segunda-feira (15), o diretor Amauri Soares revelou os planos para a revitalização da novela adolescente. A produção será repensada para o formato vertical, com foco principal nas plataformas online, visando atrair o público jovem.

A iniciativa, segundo Soares, pretende criar uma “novelinha com atores de verdade, jovens atores”, com o objetivo de impulsionar a presença digital da emissora e estabelecer um diálogo com novas linguagens e plataformas. A decisão de trazer de volta ‘Malhação’ ganha destaque, especialmente considerando o seu encerramento em 2020, após 27 anos ininterruptos na grade, sem um sucessor direto para o espaço de lançamento de talentos.

O fim de ‘Malhação’ não significou apenas a descontinuidade de um produto televisivo; representou o esvaziamento de um dos mais importantes celeiros de talentos da dramaturgia brasileira. Ao longo de suas décadas, a novela serviu como palco para testes, acertos e erros, revelando gerações de atores que, posteriormente, ascenderam ao horário nobre.

A ausência desse espaço contínuo de formação de novos rostos impactou visivelmente a emissora, que passou a depender mais de elencos consolidados ou de apostas pontuais, sem um projeto estruturado para a renovação de jovens talentos. A consequência observada tem sido a menor quantidade de rostos novos, a diversidade de perfis mais restrita e a diminuição das oportunidades de desenvolvimento prático dentro da própria teledramaturgia da casa.

A proposta de uma ‘Malhação’ em formato vertical surge como uma estratégia para reverter essa tendência. É uma resposta direta às mudanças nos hábitos de consumo, particularmente entre o público jovem, que hoje consome conteúdo de ficção em dispositivos móveis, através de vídeos curtos e em plataformas digitais. Ao adaptar a linguagem e o formato, a Globo demonstra ter compreendido a necessidade de repensar a renovação de elenco para além do modelo tradicional da TV aberta.

Resta agora observar como este novo projeto se concretizará. O desafio é considerável, pois ‘Malhação’ transcendeu o papel de mera novela adolescente, funcionando como um laboratório de aprendizado contínuo e um investimento a longo prazo. Se a nova versão conseguir preservar essa essência formativa, mesmo em um formato distinto, a emissora poderá recuperar um componente crucial de sua engrenagem criativa. Contudo, caso se limite a um discurso ou a um experimento superficial para redes sociais, corre o risco de não cumprir a função que, em seu tempo, consolidou a emissora como a maior formadora de talentos da televisão brasileira.

A cantora sueca Zara Larsson celebra seu 28º aniversário em um momento de efervescência criativa, consolidando-se não apenas como um ícone do pop europeu, mas também como uma força inovadora na intersecção entre música e estética. Sua influência transcende as paradas de sucesso, estendendo-se ao universo da maquiagem, que se tornou uma ferramenta poderosa em sua narrativa artística.

Nascida em Solna, Suécia, em 1997, Larsson despontou precocemente ao vencer o programa sueco “Got Talent” aos 10 anos. Sua carreira decolou com o lançamento do EP “Introducing” em 2013, impulsionado pelo sucesso de “Uncover”, que alcançou o topo das paradas na Suécia e Noruega. A projeção internacional se consolidou a partir de 2015 com o hit “Lush Life”, seguido por outros sucessos como “Never Forget You”, “Symphony” e “Ain’t My Fault”. Ao longo de sua trajetória, a artista colaborou com nomes de peso como David Guetta, MNEK, Clean Bandit e Ty Dolla $ign, além de ter sido reconhecida com o prêmio de Artista do Ano no Grammis, o principal da música sueca.

A fase atual de Zara Larsson é marcada por uma profunda reinvenção estética, especialmente após o lançamento de seu álbum “Midnight Sun”. Em turnês pela Europa e Estados Unidos, a cantora tem chamado atenção por seus looks de maquiagem ousados e vibrantes, que remetem à nostalgia dos anos 2000 e à energia solar de seu trabalho. A maquiadora britânica Sophia Sinot é a mente por trás dessa transformação, criando visuais que exploram cores intensas, glitter, pedrarias e sombras gráficas.

Essa nova identidade visual não se limita aos palcos. As maquiagens de Zara Larsson viralizaram nas redes sociais, inspirando tutoriais, desafios e recriações por fãs ao redor do mundo. Mais do que um mero apelo estético, a maquiagem se tornou uma extensão do discurso artístico e feminista da cantora. Como defensora da autonomia feminina e dos direitos reprodutivos, Larsson utiliza sua imagem como forma de expressão, transmitindo atitude, ousadia e provocação. Fãs e especialistas apontam que sua abordagem redefine a percepção da maquiagem, transcendendo a beleza para abraçar um posicionamento cultural.

Aos 28 anos, Zara Larsson demonstra que sua influência é multifacetada. Entre sucessos musicais, engajamento social e uma estética que dita tendências, ela solidifica seu lugar como uma artista que compreende a cultura pop em sua totalidade, onde som, imagem e identidade se entrelaçam de forma indissociável.