Três anos após o falecimento do aclamado ator Pedro Paulo Rangel, ocorrido em 21 de dezembro de 2022, aos 74 anos, um desabafo póstumo do artista sobre seu vício em cigarros e o consequente enfisema pulmonar que o vitimou vem à tona, servindo como um alerta comovente.

Nascido no Rio de Janeiro em 1948, Rangel trilhou uma carreira artística notável, que se iniciou precocemente no teatro. Sua formação incluiu estudos ao lado de nomes como Marco Nanini no Conservatório Nacional de Teatro. Sua estreia de destaque nos palcos se deu em 1968, na montagem de Roda Viva, dirigida por José Celso Martinez Corrêa, marcando o início de uma trajetória ininterrupta.

Entre seus papéis memoráveis, destaca-se a interpretação de Audálio na primeira versão da novela Vale Tudo (1988). O personagem, conhecido por sua visão otimista e apelidado carinhosamente de “Poliana”, cativou o público.

Em 2022, o ator, que lutava contra a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), expressou em entrevista ao Jornal Extra um profundo lamento pelo vício que o acometeu. “Se tem algo de que eu me arrependa profundamente é de ter começado a fumar. Se vejo um fumante, digo: ‘Não faça isso, espelhe-se no meu caso’. Aí conto umas coisas tristes para impressioná-lo. Hoje em dia, eu só sou viciado em séries, adoro!”, declarou Rangel.

O enfisema pulmonar, complicação avançada da DPOC, foi a causa de sua partida. O velório do artista, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, reuniu fãs, amigos e colegas em uma despedida emocionante, reafirmando seu legado inegável na cultura brasileira. A capacidade de Rangel de transitar entre o drama e o humor, dando vida a personagens que marcaram gerações, permanece como um testemunho de seu talento singular.

Os bastidores da Globo já fervem com os preparativos para o Big Brother Brasil 26, com estreia marcada para 12 de janeiro. A próxima temporada promete um elenco robusto de 24 participantes, mesclando personalidades famosas, ex-participantes e anônimos. Fontes indicam que a cantora Flay, que já integrou o elenco do BBB 20, é um nome forte para integrar o grupo ‘Camarote’. Sua experiência prévia no jogo, perfil propenso a confrontos e forte presença nas redes sociais são vistos como trunfos ideais pela produção.

Outro nome especulado para retornar ao confinamento é Sarah Andrade, que conquistou o público no BBB 21. A emissora demonstra interesse em trazer de volta ex-BBBs com trajetórias marcantes. Paralelamente, a produção sondou outros artistas conhecidos, como Gretchen e Alan Sousa Lima, mas ambos teriam declinado o convite para a edição de 2026.

Uma das inovações para o BBB 26 é o programa especial “Seleção BBB”, que será exibido entre 9 e 11 de janeiro. Pela primeira vez, a atração acompanhará o dia a dia dos anônimos confinados na Casa de Vidro, permitindo que o público participe ativamente na escolha de parte dos confinados da casa principal. Essa dinâmica inédita, que ocorrerá simultaneamente em cinco regiões do país, visa ampliar a representatividade e o alcance nacional do programa.

A apresentação do BBB 26 seguirá sob o comando de Tadeu Schmidt. A direção geral ficará a cargo de Angélica Campos e Mario Marcondes, com Mariana Mónaco na produção e Rodrigo Dourado na direção de gênero. A nova fase do reality busca reafirmar sua tradição de renovação, explorando novas dinâmicas e interatividade para manter seu posto de destaque na audiência e na cultura popular brasileira.

O formato consagrado do Big Brother Brasil se reinventa mais uma vez, apostando tanto no apelo de figuras públicas quanto na introdução de novidades para garantir engajamento e relevância.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) no Brasil, embora estabeleça a jornada padrão de 44 horas semanais, oferece mecanismos para a adoção de regimes de trabalho com menor carga horária. Essa flexibilização, garantida pela legislação, permite que determinados profissionais e empresas estabeleçam acordos para jornadas inferiores ao modelo mais comum de 6 dias de trabalho e 1 de descanso.

O Artigo 58 da CLT define a duração normal do trabalho em até oito horas diárias, a menos que haja estipulação expressa em contrário. Essa base legal permite que as empresas, mediante acordo ou convenção, estabeleçam jornadas diárias e semanais que não excedam esse limite, resultando em cargas horárias totais inferiores às 44 horas semanais. Isso se aplica a diversas categorias profissionais, que já se beneficiam dessa flexibilidade.

Entre os setores que comumente operam com jornadas reduzidas estão os bancários e servidores públicos concursados, muitos dos quais cumprem 30 horas semanais. Outros exemplos incluem professores universitários, que podem ter uma carga horária de três dias de trabalho por semana, embora com uma distribuição diferente de turnos diários. A legislação visa garantir que, independentemente da carga horária, o trabalhador tenha condições dignas de trabalho e tempo para descanso e lazer, algo que a escala 6×1, por vezes, dificulta.

Atualmente, tramita no Congresso Nacional uma proposta que visa a extinção da escala 6×1 e a adoção da jornada de 40 horas semanais, com 8 horas diárias. A expectativa é de que essa mudança, que conta com apoio governamental, seja aprovada em breve, proporcionando um dia adicional de descanso para um número maior de trabalhadores e exigindo adaptações por parte das empresas na organização das escalas.