A musa fitness Gracyanne Barbosa, que precisou se afastar do quadro ‘Dança dos Famosos’ após uma lesão grave no joelho que a levou a passar por cirurgia, está em fase de reabilitação intensiva. A equipe médica responsável pelo procedimento e acompanhamento da recuperação compartilhou detalhes inéditos sobre o processo.
O cirurgião ortopédico Leonardo Metsavaht e o fisioterapeuta Ramon Travassos, ambos envolvidos diretamente na cirurgia e no plano de reabilitação, ofereceram um panorama sobre o progresso de Gracyanne.
Evolução Positiva no Pós-Operatório
Segundo o Dr. Leonardo Metsavaht, a recuperação pós-cirúrgica de Gracyanne tem transcorrido conforme o esperado, sem complicações. Ele afirmou que o processo de reabilitação segue rigorosamente os prazos estabelecidos, com a paciente demonstrando ganhos graduais em amplitude de movimento e força muscular, respeitando a complexidade da intervenção.
Metsavaht descreveu Gracyanne como uma paciente exemplar, destacando sua disciplina, inteligência e dedicação integral ao tratamento. Ele ressaltou que a resposta muscular e a recuperação da mobilidade têm sido surpreendentes, impulsionadas por um protocolo avançado de biomecânica funcional.
“Gracyanne é uma excelente paciente, muito metódica, obediente, inteligente e sensata, dedicada tempo integral à sua recuperação”.
Embora o retorno completo às atividades ainda seja uma projeção a ser confirmada, devido à variabilidade de desfechos em lesões de alta gravidade, o médico observa na influenciadora uma determinação similar à de atletas de elite em busca de recuperação de performance.
Etapas da Reabilitação e Desafios
O fisioterapeuta Ramon Travassos explicou que a reabilitação foi estruturada em fases. As primeiras oito semanas focaram no controle da dor, inflamação e na cicatrização do tendão reconstruído. O fisioterapeuta enfatizou que um bom processo de cicatrização é fundamental para avançar nas etapas de ganho de mobilidade e fortalecimento.
“O bom processo de cicatrização dá respaldo para que possamos evoluir no ganho de mobilidade e fortalecimento da Gracyanne”, explicou.
Até o terceiro mês de cirurgia, o objetivo é que Gracyanne consiga realizar atividades básicas como caminhar sem auxílio, subir escadas e se levantar com mais facilidade e sem dor. Travassos também abordou a diferença de volume entre as pernas, classificando-a como esperada para este tipo de lesão e sem preocupação no momento atual. O trabalho de hipertrofia para equalizar a assimetria muscular está previsto para fases posteriores, com uma estimativa de recuperação completa entre seis e doze meses.
“Por ter sido uma cirurgia importante onde foi preciso corrigir outras pequenas lesões associadas nesse momento estamos trabalhando com uma margem de 6 a 12 meses de recuperação para que tenhamos mais segurança e tranquilidade ao longo do processo.”
Um dos principais desafios apontados por Travassos é a manutenção da força e do nível de atividade dos membros superiores e da perna não operada, essencial para que Gracyanne possa retomar suas atividades habituais após a reabilitação. O uso de uma órtese para controlar o movimento do joelho operado também é um cuidado crucial durante o processo.
“Manter o nível de atividade e força dos membros superiores e da perna não operada é fundamental para que ela ao final do processo consiga fazer tudo que ela gosta e que era capaz de fazer antes da cirurgia, esse é o grande desafio.”