Neste sábado, 13 de dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes celebra seu 57º aniversário. Atualmente ocupando a posição de vice-presidente da Corte, Moraes consolidou-se como uma figura proeminente no cenário jurídico brasileiro. Sua carreira, que abrange passagens pelo Ministério Público, pela esfera política e pelo meio acadêmico, culminou em sua ascensão ao mais alto tribunal do país. Conheça mais sobre sua trajetória e sua vida pessoal.
Nascido em São Paulo em 1968, Alexandre de Moraes é um jurista com formação sólida pela Universidade de São Paulo (USP), onde obteve os títulos de doutor e livre-docente em Direito do Estado. Reconhecido como professor titular da tradicional Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, ele é autor de obras jurídicas de referência, incluindo o aclamado “Direito Constitucional”, um best-seller na área acadêmica e preparatória para concursos.
Antes de integrar o STF, Moraes trilhou um caminho no Ministério Público de São Paulo, atuando como promotor entre 1991 e 2002. Sua experiência no serviço público inclui cargos como Secretário da Justiça e da Defesa da Cidadania, presidente da extinta Febem (atual Fundação Casa), e secretário municipal de Transportes e de Serviços em São Paulo. Sua atuação também se estendeu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em 2016, assumiu o Ministério da Justiça e Segurança Pública durante o governo de Michel Temer. No ano seguinte, foi indicado para o STF, preenchendo a vaga deixada por Teori Zavascki. Sua projeção alcançou o âmbito nacional e internacional em 2022, quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o período eleitoral.
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Nos últimos anos, o ministro tem estado no centro de debates políticos e institucionais significativos, particularmente por sua atuação em investigações relacionadas à defesa da democracia e ao combate a ameaças às instituições. Um episódio de destaque foi a imposição e posterior revogação de sanções por parte dos Estados Unidos, que gerou repercussão internacional e manifestações em defesa da soberania brasileira.
Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes.
Vida Pessoal e Legado Familiar
Fora do ambiente profissional, Alexandre de Moraes revela-se um apaixonado por futebol, torcendo pelo Corinthians, e um praticante de jiu-jítsu. O ministro, que preza pela discrição em sua vida particular, é casado com a advogada Viviane Barci de Moraes. Ela possui graduação em Direito e Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista (Unip) e é sócia do escritório Barci de Moraes Sociedade de Advogados, especializado em direito constitucional, administrativo, penal e empresarial, com sede em São Paulo.
O casal tem três filhos: Alexandre Barci de Moraes, Giuliana Barci de Moraes e Gabriela Barci de Moraes. Dois dos filhos, Alexandre e Giuliana, seguiram os passos dos pais na área jurídica. Alexandre é formado em Direito pela USP e possui mestrado em Direito Administrativo, enquanto Giuliana é advogada, mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Coimbra, em Portugal, e integra a banca familiar. Gabriela, por sua vez, optou pela área médica e cursa Medicina, mantendo um perfil mais reservado.
Em 2023, a família do ministro esteve em evidência após um incidente ocorrido em um aeroporto em Roma, onde Moraes e seus filhos teriam sido alvo de hostilidades por parte de alguns brasileiros durante uma viagem ao exterior.
Giuliana e Alexandre Barci de Moraes, filhos do ministro.
A influenciadora digital Hariany Almeida rompeu o silêncio nesta terça-feira (17) para comentar sua recente exclusão do quadro de componentes da escola de samba Imperatriz Leopoldinense. Em pronunciamento feito através de suas redes sociais, a ex-participante de reality shows expressou surpresa e desapontamento com a decisão, que não havia sido antecipada por ela.
A notícia da desvinculação da agremiação carnavalesca pegou Hariany de surpresa. Sem entrar em detalhes sobre os motivos que levaram à sua saída, ela utilizou seus perfis online para compartilhar seus sentimentos com seus seguidores, indicando que a comunicação sobre o desligamento não foi como ela esperava.
A participação de Hariany Almeida na Imperatriz Leopoldinense gerou considerável atenção midiática, especialmente em virtude de sua popularidade nas plataformas digitais. A declaração da influenciadora abre espaço para especulações sobre os bastidores da decisão da escola de samba e o futuro de sua relação com o mundo do carnaval carioca.
Marcando um ponto de virada em sua trajetória artística, a DJ e produtora Bárbara Labres anuncia o lançamento de seu primeiro Extended Play (EP), intitulado Lança a braba / Pra tocar no paredão. O projeto representa seu retorno oficial ao cenário de lançamentos musicais e consolida sua presença na música urbana contemporânea.
Composto por quatro faixas, sendo três inéditas e um remix, o EP explora uma sonoridade acessível e voltada para o sucesso nas plataformas de streaming e nas pistas de dança. O principal destaque é a faixa O problema sou eu, uma colaboração com MC Roger e MenorDj, que vem acompanhada de um videoclipe.
A canção O problema sou eu funde elementos do piseiro e do funk, abordando a temática da sinceridade em relacionamentos. A letra narra a perspectiva de alguém que, acostumado à solitude, opta por expressar sua indisponibilidade para um envolvimento amoroso, evitando futuros desentendimentos. Essa abordagem direta promete gerar forte identificação com o público.
A parceria com MC Roger é particularmente notável, considerando a fase prolífica de lançamentos e a boa recepção do artista. A colaboração une a força de MC Roger ao alcance de Bárbara Labres, que acumula mais de 13 milhões de seguidores em suas redes sociais e retoma os holofotes com um trabalho autoral.
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O EP Lança a braba / Pra tocar no paredão já está disponível em todas as plataformas digitais, assim como o videoclipe de O problema sou eu. O lançamento reforça a proposta de Bárbara Labres em uma fase mais madura, conectada e com uma estratégia musical bem definida.
A obra do renomado cartunista Mauricio de Sousa, criador da icônica Turma da Mônica, foi oficialmente declarada Patrimônio Cultural Imaterial da cidade de São Paulo. A decisão, aprovada unanimemente pela Câmara Municipal e sancionada pelo prefeito Ricardo Nunes, celebra o legado de mais de seis décadas do artista, que moldou o imaginário de gerações de brasileiros e contribuiu significativamente para a educação e cultura do país.
Com 90 anos de idade, Mauricio de Sousa consolidou sua carreira na capital paulista, e seu universo de personagens transcendeu as fronteiras do Brasil, influenciando crianças e adultos no exterior. A justificativa para a homenagem destaca o papel essencial da obra de Sousa na memória coletiva nacional, disseminando valores educativos e inclusivos através de uma produção diversificada em mídias e formatos.
A família Sousa expressou gratidão pela condecoração. Em nota oficial, declararam: “Mauricio e sua família agradecem a sanção da lei que reconhece oficialmente a obra de Mauricio de Sousa como Patrimônio Cultural Imaterial do Município de São Paulo. A homenagem foi recebida com alegria e profundo respeito, especialmente por ocorrer ainda em vida, coroando mais de seis décadas de contribuição para a cultura, a educação e o imaginário coletivo dos brasileiros”.
A Trajetória de um Ícone Brasileiro
Nascido em Santa Isabel (SP), Mauricio de Sousa mudou-se para a capital paulista em sua juventude, onde iniciou sua carreira como repórter policial. Em 1959, deu vida aos seus primeiros personagens, Bidu e Franjinha, marcando o início de um universo que hoje conta com mais de 400 criações, incluindo os amados Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão.
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A criação de Mônica e Cebolinha nos anos 1960 solidificou o “Bairro do Limoeiro” como cenário central e impulsionou a Turma da Mônica a se tornar a série de quadrinhos mais popular do Brasil. Ao longo das décadas, os gibis passaram por importantes fases editoriais: a Editora Abril (1970-1986), a Editora Globo (1987-2006) e, desde 2007, a Panini Comics, mantendo a série entre as mais vendidas.
Em 2008, a franquia se reinventou com o lançamento de “Turma da Mônica Jovem”, uma linha em estilo mangá que retrata os personagens como adolescentes, buscando dialogar com o público jovem e pré-adolescente. Atualmente, a série “Turma da Mônica Jovem (2021)” já ultrapassa a 54ª edição, mantendo a proposta de histórias mais longas e envolventes.
Reconhecimentos Recentes
Em celebração aos 90 anos do cartunista, comemorados em outubro, diversas homenagens foram realizadas. Entre elas, destaca-se uma cinebiografia exibida nos cinemas e a instalação de 90 esculturas da Turma da Mônica em pontos estratégicos de São Paulo, além de um banco especial no Viaduto do Chá em sua homenagem. A lei recém-aprovada reforça o impacto de Mauricio de Sousa na alfabetização e na imaginação de inúmeras crianças, consolidando sua obra como parte inestimável do patrimônio imaterial paulistano.