A residência do ator Mário Gomes foi palco de um assalto violento na madrugada de sexta-feira (5/12), evento que gerou grande repercussão nas redes sociais. Em entrevista exclusiva à coluna Fábia Oliveira, João Pallma, filho do artista, trouxe detalhes sombrios da invasão que manteve seu pai, mãe e irmã sob a mira de criminosos.
Segundo Pallma, a ação foi rápida e brutal. “Eles entraram na casa, fizeram minha irmã, minha mãe e meu pai de reféns. Amarraram pernas e braços, um pânico danado”, relatou o jovem, que não estava no local no momento da invasão. A quadrilha, composta por oito homens vestidos com roupas camufladas, revirou a residência em busca de bens. Foram levados três celulares, enquanto objetos como a televisão foram alvo de intenção de furto. A geladeira foi vasculhada, o quarto de João Pallma “bagunçado todo” com o roubo de seus perfumes e, ironicamente, os assaltantes deixaram suas próprias mochilas para trás, levando a do filho do ator.
O relato de Pallma também menciona que os criminosos confundiram bijuterias da irmã com joias valiosas, subtraindo-as na expectativa de um grande valor. “Levaram um monte de coisas da minha irmã achando que era joia, mas era tudo bijuteria, que se molhar estraga”, disse, acrescentando que os invasores chegaram a utilizar o banheiro da casa.
A descrição do ataque é alarmante. “Foi um pânico total. Facão, arma, fuzil, pistola. Eram 8 homens com roupa camuflada, de mata, de guerra”, detalhou João Pallma, que ainda enfatizou a incessante pergunta dos assaltantes: “‘cadê o dinheiro?’”
Os criminosos levaram cerca de R$ 50 mil, quantia que, segundo o filho do ator, representava o sustento da família para os próximos meses. “Era o dinheiro que a gente tinha pra sobreviver os próximos 6, 7 meses, que a gente tinha pra dar uma respirada e ver se aparecia um trabalho ou outro”, lamentou.
Apesar do trauma e da perda material, João Pallma expressou alívio pelo fato de nenhum membro da família ter sofrido ferimentos físicos. “O mais importante de tudo é que ninguém foi ferido, levou um tiro, está machucado ou foi estuprado. Graças a Deus, mas é um pânico”, desabafou.
Concluindo, o jovem demonstrou resiliência diante do ocorrido. “Bem material a gente recupera depois, a gente luta, Deus sabe o que faz. Tirou da gente uma vez, tirou duas, mas nossa fé é maior e não vai acabar por qualquer coisinha dessa. Ainda bem que ele tinha os 50 mil. Se não provável que coisas piores iriam acontecer”, finalizou com esperança.