A noite de quinta-feira, 18 de dezembro, consagrou Dudu Camargo como o grande vencedor da 17ª edição de A Fazenda, reality show exibido pela Record. O apresentador conquistou o cobiçado título e o prêmio máximo de R$ 2 milhões, após uma disputa acirrada com os demais finalistas.

Camargo disputou a etapa final contra Duda Wendling, Fabiano Moraes e Saory Cardoso. Sua vitória foi consolidada pela expressiva preferência do público, que lhe garantiu 75,88% dos votos válidos para a conquista do primeiro lugar.

O segundo lugar foi assegurado por Duda Wendling, que obteve 14,57% dos votos e foi premiada com um automóvel zero quilômetro. Saory Cardoso alcançou a terceira posição com 9,23% dos votos, garantindo uma premiação de R$ 100 mil. Fabiano Moraes completou o quarteto finalista na quarta colocação, com uma votação de apenas 0,32%, e recebeu R$ 50 mil.

A trajetória de Dudu Camargo em A Fazenda 17 foi marcada por uma participação intensa e cheia de polêmicas, que cativaram e dividiram o público. Conhecido por sua irreverência e estilo direto, o apresentador, que anteriormente integrou o elenco do SBT, demonstrou desde o início que não se intimidaria com o jogo, tornando-se figura central em diversas discussões e momentos de descontração na sede.

Desde os primeiros dias, Camargo buscou consolidar alianças estratégicas, focando em participantes com bom engajamento popular. Contudo, suas declarações sobre os bastidores da televisão brasileira geraram atritos, criando as primeiras fissuras na convivência entre os peões.

O apresentador protagonizou embates marcantes, desde questões de organização da casa até desentendimentos sobre higiene na cozinha. Essas discussões rapidamente ganharam repercussão nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter) e TikTok, onde o público debatia a postura de Camargo, ora apoiando sua organização, ora criticando o que consideravam perseguição aos colegas.

Entre os momentos mais lembrados da participação de Dudu Camargo, destacam-se:

• Uma longa discussão sobre a limpeza do banheiro que se estendeu por uma madrugada.
• Um desabafo emocionante sobre sua trajetória profissional e a conexão com seus seguidores.
• Estratégias de voto que surpreenderam outros competidores durante as formações de roça.
• Interações divertidas e que geraram memes com os animais da fazenda.

Dudu Camargo provou ser um elemento chave na narrativa de A Fazenda 17, garantindo que sua passagem pelo programa fosse inesquecível para os telespectadores e para a mídia especializada.

A tela da Globo se ilumina com uma edição especial de Natal do programa Altas Horas, que promete unir diferentes gerações da música brasileira em um palco repleto de emoção e celebração. Sob o comando de Serginho Groisman, a atração aposta em duetos surpreendentes, recordações familiares e canções que aquecem o coração para embalar as festas de fim de ano.

A Orquestra Sinfônica de Heliópolis, pioneira por sua origem em comunidade, fará uma participação marcante ao lado do Coral de Heliópolis. Juntos, apresentarão um repertório especial com clássicos repaginados, reforçando a atmosfera festiva e a mensagem de união.

Entre os convidados, o cantor Daniel abrirá seu álbum de memórias ao compartilhar as tradicionais reuniões de sua família, que chegam a reunir até cinquenta pessoas. No palco, ele divide os vocais com Dilsinho em uma versão de “Estou Apaixonado” e com Vitor Kley em “Adoro Amar Você”. Em um dos momentos mais tocantes da noite, Daniel se junta ao pai, José Camillo, para interpretar “Saudades da Minha Terra”.

Dilsinho, por sua vez, descreve o Natal como uma data de encontros calorosos e familiares extensas, chegando a relatar celebrações com cerca de cem pessoas, animadas por karaokês e participações musicais coletivas. Vitor Kley trará à tona a importância da figura dos avós nas comemorações e apresentará o sucesso “O Sol”. A cantora Wanderléa relembrará sua infância em uma família numerosa e comentará as mudanças trazidas pela distância de parentes que vivem no exterior, interpretando “É Preciso Saber Viver”.

A noite ainda contará com a presença de Samuel Rosa e Luiz Caldas, que juntos homenagearão Lô Borges com a canção “Dois Rios”. Luiz Caldas compartilhará como são seus Natais mais reservados em Salvador, enquanto Samuel Rosa trará uma história divertida de uma celebração inesquecível. Em um reencontro de amigos de longa data, Samuel e Serginho sobem ao palco para cantar “Resposta”.

O casal Jane e Herundy, cuja história de amor começou nos anos 1960, reviverá o romance com a interpretação do clássico “Não Se Vá”.

Com a direção geral de Serginho Groisman e Adriano Ricco, o especial de Natal do Altas Horas promete emocionar o público aos sábados, logo após Três Graças, mantendo a tradição de encontros musicais memoráveis e canções que atravessam gerações.

A corrida eleitoral para 2026 já se desenha no horizonte político brasileiro, e o destino de programas sociais de grande impacto, como o Bolsa Família, emerge como ponto central de debate. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pré-candidato à Presidência, apresentou suas propostas para o principal programa de transferência de renda do país, caso seja eleito.

Em entrevista ao Programa do Ratinho, exibido pelo SBT na noite de 15 de dezembro, o senador foi questionado diretamente sobre seus planos para o Bolsa Família. Em resposta, Flávio Bolsonaro sinalizou que não pretende extinguir o programa, mas sim promover alterações em seu funcionamento, com o objetivo de incentivar a reinserção dos beneficiários no mercado de trabalho.

A proposta central do senador prevê a manutenção do Bolsa Família como um pilar de proteção social, mas com a implementação de mecanismos que facilitem uma “porta de saída” estruturada. Segundo ele, beneficiários que conquistarem um emprego formal poderiam continuar recebendo o auxílio por um período de transição de até dois anos, acumulando o salário com o benefício social.

Adicionalmente, Flávio Bolsonaro mencionou a possibilidade de um incentivo financeiro extra de R$ 200 para aqueles que ingressarem formalmente no mercado de trabalho. Essa medida visa estimular a formalização e a conquista de autonomia financeira.

Em sua visão, essa abordagem permitiria reduzir a dependência prolongada do auxílio estatal, promovendo uma transição mais suave para a renda advinda do trabalho. O senador defende que programas de transferência de renda devem atuar como políticas temporárias de inclusão, e não como geradores de dependência contínua.

Flávio Bolsonaro também associou a ampliação do Bolsa Família durante o governo de seu pai, Jair Bolsonaro, a um contexto de equilíbrio fiscal e combate a irregularidades em estatais, ressaltando a importância da responsabilidade orçamentária.

Em termos eleitorais, pesquisas recentes como as da Quaest, divulgadas em dezembro de 2025, indicam um cenário desafiador para o senador. Os levantamentos apontam que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, venceria Flávio Bolsonaro em um eventual segundo turno, com 46% das intenções de voto contra 36% do senador. Cerca de 62% dos entrevistados declararam que não votariam em Flávio Bolsonaro para presidente, e 54% consideram que Jair Bolsonaro errou ao lançar o filho como candidato.

Apesar disso, as pesquisas também apontam um crescimento do senador em relação a levantamentos anteriores, sugerindo que sua pré-candidatura já impacta o debate público e o realinhamento da oposição.

As propostas apresentadas por Flávio Bolsonaro para o Bolsa Família reforçam que o programa continuará sendo um tema crucial na disputa eleitoral de 2026. Seja como ferramenta de proteção social ou como ponte para o mercado de trabalho, o futuro do benefício permanece como um dos pontos mais sensíveis para milhões de brasileiros e um dos principais focos de divergência entre os projetos políticos em disputa.