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Legado de Marcello Mastroianni: Mansão Histórica na Toscana Vai a Leilão Quase Três Décadas Após Sua Morte

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Quase trinta anos separam o público do falecimento de Marcello Mastroianni, um dos pilares do cinema italiano, que nos deixou em 19 de dezembro de 1996. O ator, reconhecido por sua vasta filmografia com mais de 140 obras e por sua atuação marcante em produções de renome internacional, deixou não apenas um acervo artístico inestimável, mas também um patrimônio imobiliário que agora ganha os holofotes. Uma de suas propriedades mais notáveis, uma imponente mansão na região da Toscana, foi colocada à venda anos após sua partida, com um valor estimado em cerca de 3 milhões de reais.

Nascido em 28 de setembro de 1924, em Fontana Liri, Itália, Mastroianni iniciou sua jornada no mundo das artes ainda jovem. Sua carreira deslanchou no período pós-Segunda Guerra Mundial, com incursões bem-sucedidas tanto no cinema quanto no teatro, sob a batuta de diretores conceituados como Luchino Visconti, que o dirigiu em montagens de clássicos de Shakespeare e Tennessee Williams em Roma.

A década de 1950 marcou a consolidação de Mastroianni no cinema italiano, demonstrando versatilidade ao transitar com maestria entre comédias e dramas. O ápice de seu reconhecimento veio com o filme “Divórcio à Italiana” (1961), que lhe rendeu prêmios significativos e uma indicação ao Oscar. Pouco tempo depois, Mastroianni ascendeu ao estrelato mundial com participações icônicas em “A Doce Vida” (1960) e “8½” (1963), ambos dirigidos pelo gênio Federico Fellini.

Ao longo de sua prolífica carreira, o ator colaborou com cineastas de prestígio como Vittorio De Sica, Mario Monicelli, Ettore Scola e Marco Ferreri. Sua parceria com Sophia Loren é lembrada como uma das mais emblemáticas do cinema italiano, protagonizando sucessos como “Ontem, Hoje e Amanhã” e “Matrimônio à Italiana”. O talento de Mastroianni foi celebrado com duas Palmas de Melhor Ator no Festival de Cannes, um feito reservado a poucos intérpretes.

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Em 1996, Mastroianni enfrentou um câncer de pâncreas, mas manteve sua dedicação ao trabalho até o fim. Seu último filme, “Viagem ao Princípio do Mundo”, teve a direção de Manoel de Oliveira. O ator faleceu em Paris, em seu apartamento, rodeado por familiares e amigos próximos, como a atriz Catherine Deneuve e sua filha Chiara Mastroianni. Seu corpo foi sepultado no cemitério Campo di Verano, em Roma.

Além de seu legado artístico, Mastroianni deixou um conjunto de propriedades que se tornaram parte da história cultural italiana. Uma delas é uma residência histórica em Pescaglia, na Toscana, adquirida em 1974. A propriedade, datada de cerca de 1700, abrange aproximadamente 900 metros quadrados distribuídos em três andares, contando com uma torre, adegas, forno, capela e extensos terrenos com oliveiras, vinhedos e bosques. Após o falecimento do ator, o imóvel, que pertencia às suas filhas Chiara e Barbara Mastroianni, foi colocado à venda em 2014 pelo valor de 1,2 milhão de euros, equivalente a cerca de R$ 3,4 milhões na época.

Outra joia imobiliária associada ao nome de Mastroianni é a Villa La Prora, popularmente conhecida como “a vila branca com torres”. Localizada em Castiglioncello, na Toscana, com vista privilegiada para a Buca dei Corvi, a residência em estilo Art Nouveau, construída no início da década de 1920, foi palco de encontros de grandes nomes do cinema. Antes de Mastroianni, a villa serviu de refúgio para Luchino Visconti, atraindo visitantes como Alain Delon, Franco Zeffirelli, as irmãs Kessler e Giorgio Albertazzi.

Mastroianni adquiriu a Villa La Prora em 1964, declarando Castiglioncello como seu “verdadeiro paraíso terrestre”. Com um apreço especial pela arquitetura, o ator supervisionou pessoalmente a renovação do imóvel, que se destaca pela decoração elegante e funcional. A vista para o mar a partir da sala principal proporcionava a sensação de estar na proa de um navio. A propriedade permaneceu com a família até o final da década de 1990 e chegou a ser locação para o filme “Enrico Caruso: A Lenda de uma Voz”, em 1951.

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Legado de Marcello Mastroianni: Mansão Histórica na Toscana Vai a Leilão Quase Três Décadas Após Sua Morte

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Vinte e nove anos após o falecimento do icônico ator italiano Marcello Mastroianni, vítima de um câncer de pâncreas, um de seus bens mais notáveis, uma mansão histórica na Toscana, está sendo oferecida ao mercado. O imóvel, que ostenta uma torre característica e foi adquirido pelo artista em 1974, foi colocado à venda em 2014 por aproximadamente 1,2 milhão de euros, valor que equivalia a cerca de R$ 3,4 milhões na época.

Nascido em 1924, Mastroianni construiu uma carreira prolífica com mais de 140 filmes, tornando-se um dos rostos mais reconhecidos do cinema europeu. Sua trajetória artística, iniciada como figurante e consolidada no teatro sob a batuta de diretores como Luchino Visconti, alcançou projeção internacional com atuações memoráveis em obras-primas como ‘A Doce Vida’ e ‘8½’, ambas de Federico Fellini. Seu talento foi amplamente celebrado, culminando em duas Palmas de Melhor Ator no Festival de Cannes.

Além de sua contribuição artística inestimável, Mastroianni deixou um patrimônio que reflete seu apreço pela beleza e pela história. A propriedade em Pescaglia, na Toscana, remonta ao século XVIII e abrange cerca de 900 metros quadrados, distribuídos por três andares. A residência conta ainda com adegas, forno, uma capela particular e extensos terrenos que incluem oliveiras, vinhedos e bosques, representando um verdadeiro refúgio toscano.

Outro imóvel de destaque associado ao ator é a Villa La Prora, também conhecida como a “vila branca com torres”. Localizada em Castiglioncello, na Toscana, esta residência em estilo Art Nouveau, construída no início da década de 1920, foi um ponto de encontro para a elite artística. Mastroianni, que a comprou em 1964, a descrevia como seu “verdadeiro paraíso terrestre” e participou ativamente de sua renovação. A vista para o mar da sala principal proporcionava a sensação de estar a bordo de um navio. A vila permaneceu com a família até o final dos anos 1990 e chegou a servir de locação para o filme ‘Enrico Caruso: A Lenda de uma Voz’.

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Marcello Mastroianni faleceu em 1996, aos 72 anos, em Paris, após uma batalha contra o câncer. Seu último trabalho foi no filme ‘Viagem ao Princípio do Mundo’, dirigido por Manoel de Oliveira. O ator foi sepultado no cemitério Campo di Verano, em Roma, deixando um legado artístico e imobiliário que continua a fascinar admiradores e investidores.

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TV Gazeta Renova ‘Mulheres’ e Despede Pamela Domingues; Camila Galetti Assume o Comando

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A TV Gazeta deu continuidade ao seu plano de reestruturação com a confirmação do desligamento da apresentadora Pamela Domingues, que até então dividia a bancada do programa ‘Mulheres’. A mudança, que entra em vigor a partir de 5 de janeiro de 2026, marca uma nova fase para a atração e faz parte de uma série de alterações promovidas pela emissora ao longo do semestre. A informação foi inicialmente veiculada pelo colunista Flavio Ricco, do portal Leo Dias, e posteriormente confirmada pela própria Gazeta.

Em comunicado oficial, a emissora paulistana declarou: “A Gazeta informa o encerramento do vínculo profissional com a apresentadora Pamela Domingues. A partir de 5 de janeiro de 2026, o programa Mulheres seguirá sob o comando da apresentadora Camila Galetti. A emissora reconhece o talento e a dedicação demonstrados por Pamela ao longo dessa jornada, iniciada em 2006, desejando-lhe sucesso em seus futuros passos e desafios profissionais.”

Pamela Domingues iniciou sua trajetória na TV Gazeta em 2006, apresentando o ‘BestShop TV’. Posteriormente, em 2010, migrou para a reportagem do ‘Mulheres’. Ao longo de sua carreira na emissora, também esteve à frente de programas como ‘Hoje Tem’ e ‘Mundo à Mesa’. Em 2023, ela assumiu a co-apresentação do ‘Mulheres’ ao lado de Regiane Tápia, após a saída de Regina Volpato. Recentemente, dividia a bancada com Camila Galetti, que agora conduzirá a atração sozinha.

Paralelamente a essa alteração, a TV Gazeta também anunciou que o contrato de Carol Minhoto, apresentadora do ‘Você Mulher’, não será renovado. Após mais de uma década comandando o programa, Minhoto também deixa a emissora.

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Estas decisões estratégicas estão alinhadas com a gestão de Juliana Algañaraz, que assumiu recentemente a direção da TV Gazeta. O objetivo principal é promover uma renovação na grade de programação, buscando uma maior sintonia com o público de São Paulo, que historicamente representa o principal alvo do canal.

Espera-se que as mudanças implementadas tenham um impacto significativo tanto no perfil das atrações quanto nos resultados de audiência e faturamento da TV Gazeta ao longo do próximo ano.

TV Gazeta Renova 'Mulheres' e Despede Pamela Domingues; Camila Galetti Assume o Comando

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Vivo Descontinua Serviço Tradicional Após Quase Quatro Décadas em Marco para o Setor de Telecomunicações

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A Vivo, uma das gigantes do setor de telecomunicações no Brasil, comunicou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) uma decisão que marca o fim de um ciclo: a descontinuação do serviço de telefonia fixa em todo o território nacional a partir de 31 de dezembro. A medida encerra a oferta de um serviço que esteve presente desde a privatização do setor, consolidando-se como um pilar de comunicação por aproximadamente 35 anos.

A transição representa a saída da operadora do regime de concessão pública para um modelo de atuação predominantemente privado. Com essa mudança, a Vivo ganha maior flexibilidade para gerenciar seus preços e planos. Em contrapartida, a empresa comprometeu-se a realizar investimentos vultosos de R$ 4,5 bilhões em infraestrutura. Estes recursos serão direcionados para a expansão de redes de fibra óptica e o aprimoramento da cobertura móvel em centenas de municípios brasileiros.

Para muitos brasileiros, o telefone fixo transcendeu a mera funcionalidade de um serviço, carregando consigo memórias, rotinas e um senso de conexão. Nas décadas de 1990, a posse de uma linha fixa era um símbolo de status, e a mudança de residência frequentemente implicava longas esperas para restabelecer o serviço. Contudo, a ascensão do celular e da internet revolucionou radicalmente as formas de comunicação, tornando o telefone fixo, em grande parte, obsoleto.

Apesar da descontinuação nacional, a Vivo manterá o serviço de telefonia fixa ativo até meados de 2028 em localidades onde atua como a única fornecedora, assegurando uma transição suave para os clientes existentes. Essa iniciativa da operadora se alinha a um movimento mais amplo promovido pela Anatel visando a modernização do setor de telecomunicações no país.

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Os investimentos planejados pela Vivo incluem a implantação de redes de transporte de fibra óptica em 121 cidades e o acompanhamento da expansão da rede móvel em 649 localidades.

Clientes que necessitam de contato com a Vivo podem acessar a Central de Relacionamento através do número 1058. Para assistência a pessoas com deficiência auditiva, a operadora disponibiliza o número 142.

Vivo Descontinua Serviço Tradicional Após Quase Quatro Décadas em Marco para o Setor de Telecomunicações

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