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Legado Imobiliário: Mansão Histórica de Marcello Mastroianni na Toscana Vai a Leilão

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Quase três décadas após o falecimento do aclamado ator italiano Marcello Mastroianni, uma de suas propriedades mais emblemáticas, uma mansão histórica na Toscana, foi colocada no mercado. O imóvel, conhecido por suas características arquitetônicas únicas, incluindo uma torre imponente, está avaliado em aproximadamente R$ 3 milhões, refletindo não apenas seu valor material, mas também seu peso histórico e cultural.

Mastroianni, que nos deixou em 19 de dezembro de 1996 aos 72 anos, vítima de um câncer de pâncreas, construiu uma carreira prolífica com mais de 140 filmes. Sua trajetória artística, marcada por atuações memoráveis em obras como ‘Divórcio à Italiana’, ‘A Doce Vida’ e ‘8½’, solidificou-o como um ícone do cinema europeu. Paralelamente à sua brilhante carreira cinematográfica, o ator cultivou um portfólio imobiliário que inclui residências de grande valor.

A propriedade em questão, situada em Pescaglia, na Toscana, foi adquirida por Mastroianni em 1974. Datada de aproximadamente 1700, a casa se estende por cerca de 900 metros quadrados, distribuídos em três andares, e é complementada por uma torre, adegas, um forno, uma capela e extensos terrenos com oliveiras, vinhedos e bosques. Após a morte do ator, o imóvel passou para suas filhas, Chiara e Barbara Mastroianni, que decidiram colocá-lo à venda em 2014 por cerca de 1,2 milhão de euros, valor que, na época, correspondia a aproximadamente R$ 3,4 milhões.

Outra residência associada ao nome de Mastroianni é a Villa La Prora, apelidada de ‘vila branca com torres’, localizada em Castiglioncello, também na Toscana. Esta construção em estilo Art Nouveau, erguida no início da década de 1920, tem uma vista privilegiada para o mar e já foi palco de momentos importantes para o cinema italiano. Antes de Mastroianni, o local foi frequentado por figuras como Luchino Visconti, que ali passava verões, e recebeu visitas de personalidades como Alain Delon e Franco Zeffirelli. O ator adquiriu a Villa La Prora em 1964, descrevendo Castiglioncello como seu ‘verdadeiro paraíso terrestre’. A residência permaneceu na família até o final da década de 1990 e serviu até de cenário para o filme ‘Enrico Caruso: A Lenda de uma Voz’, em 1951.

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Apesar de enfrentar a doença, Mastroianni manteve-se ativo profissionalmente até seus últimos dias, com seu último trabalho sendo ‘Viagem ao Princípio do Mundo’, sob a direção de Manoel de Oliveira. O ator faleceu em Paris, cercado por familiares e amigos próximos, como a atriz Catherine Deneuve e sua filha Chiara Mastroianni, sendo posteriormente sepultado no cemitério Campo di Verano, em Roma.

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Ludmilla Refuta Declaração de Apresentador do SBT e Questiona Transmissão de Informações Judiciais

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A cantora Ludmilla utilizou suas redes sociais nesta sexta-feira (19) para se posicionar veementemente contra afirmações feitas pelo apresentador Marcão do Povo, durante o programa ‘Primeiro Impacto’, do SBT. O comunicador declarou em rede nacional que teria sido absolvido pela Justiça em um processo movido pela artista por injúria racial.

Em repúdio à versão apresentada, Ludmilla refutou a ideia de uma inocência plena, explicando que o desfecho jurídico não se deu pela inexistência do fato, mas sim por manobras legais. “Ele não foi inocentado, gente. O que ele fez, na verdade, foi uma manobra para se livrar das consequências”, declarou a cantora, que expressou profundo desconforto com a situação. “É com estômago embrulhado que recebo esse vídeo e essa decisão”, acrescentou, ressaltando que, apesar da ausência de condenação criminal definitiva, o ato discriminatório foi reconhecido no processo.

A artista também dirigiu críticas à emissora, questionando a veiculação da informação sem o devido contexto. “O SBT, que é uma emissora histórica, que sempre respeitou a pluralidade do Brasil, precisa saber que mantém na casa um apresentador condenado por racismo”, afirmou. Ludmilla lamentou a percepção de impunidade gerada pelo desfecho judicial até o momento, mesmo com o reconhecimento do racismo. “A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu contra mim, mas ele não vai pagar nada por isso”, disse, enfatizando que a forma como o caso foi apresentado ao público contribui para a desinformação sobre a gravidade de atos discriminatórios.

O caso remonta a janeiro de 2017, quando Marcão do Povo, na época na Record, proferiu o termo “pobre macaca” em relação a Ludmilla durante uma transmissão ao vivo. O episódio resultou em sua demissão da emissora anterior e posterior contratação pelo SBT. Embora tenha enfrentado condenações em instâncias inferiores, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a sentença criminal no final de 2024, sob o argumento de que a análise anterior baseou-se em um vídeo editado, o que poderia ter comprometido a avaliação completa do contexto.

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A disputa judicial, no entanto, segue em curso na esfera cível, onde Ludmilla busca uma indenização por danos morais. O Ministério Público e a defesa da cantora já interpuseram recursos contra a absolvição penal. “Vou tentar recorrer em alguma coisa na Justiça”, assegurou Ludmilla, reafirmando seu compromisso com a causa: “Eu jamais desistirei dessa luta”. As partes aguardam os próximos desdobramentos legais e a análise dos recursos apresentados.

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Seu Guia de Cristais para 2026: Desvende a Pedra do Seu Ano Pessoal

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A numerologia oferece uma fascinante ferramenta de autoconhecimento, e um de seus aspectos mais intrigantes para 2026 é a identificação da sua “pedra do ano”. Este cristal específico, segundo a disciplina, atua como um condutor direto da energia associada ao seu Ano Pessoal, um período determinado por cálculos numerológicos que influenciam suas experiências e desafios.

A escolha da pedra do ano não é aleatória; ela se baseia na vibração única que seu Ano Pessoal emana. Ao compreender qual cristal ressoa com essa energia, é possível buscar harmonização, potencializar qualidades e até mesmo mitigar possíveis obstáculos que o ano possa trazer. Essa conexão energética visa oferecer um suporte vibracional, auxiliando na jornada individual ao longo dos próximos doze meses.

Para descobrir qual é o seu cristal de poder em 2026, é necessário realizar o cálculo do seu Ano Pessoal. Este cálculo é obtido pela soma do dia e mês do seu nascimento com o ano em questão (2026). O resultado, reduzido a um único dígito (de 1 a 9), representa a energia predominante do seu ciclo pessoal. Cada um desses números, por sua vez, é associado a um ou mais cristais específicos, cada um com suas propriedades e frequências energéticas.

A prática de utilizar a pedra do ano envolve diversas abordagens. Pode-se carregá-la consigo, colocá-la em um ambiente de destaque em casa ou no trabalho, ou incorporá-la em meditações. O objetivo é criar uma sintonia constante com a energia do cristal, permitindo que suas qualidades atuem de forma sutil, mas poderosa, em sua vida cotidiana.

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Nicette Bruno: A Lição de Dignidade que Ecoa na TV Pública Contra a Homofobia

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Cinco anos após o falecimento da icônica atriz Nicette Bruno, em 20 de dezembro, um episódio marcante de sua carreira ressurge com força, relembrando sua postura firme e sua contribuição inestimável para a discussão sobre direitos humanos na televisão brasileira. Mais do que a inesquecível Dona Neiva de ‘Rainha da Sucata’, Nicette Bruno protagonizou um momento de coragem e indignação que transcendeu as telas e se tornou um marco contra a homofobia.

Em uma transmissão ao vivo, a atriz, conhecida por sua sensibilidade e talento, demonstrou uma força que surpreendeu o público e os presentes. Diante de um comentário homofóbico proferido por um interlocutor, Nicette Bruno não hesitou. Com a autoridade que sua trajetória lhe conferia e a convicção de quem não tolera injustiças, ela repreendeu o ato em tempo real, elevando a voz em defesa da dignidade humana e do respeito à diversidade sexual.

A reação da atriz foi um divisor de águas. Em uma época em que a discussão sobre a comunidade LGBTQIA+ ainda era incipiente e frequentemente estigmatizada, a intervenção de uma figura tão respeitada e admirada como Nicette Bruno teve um impacto profundo. Ela não apenas expôs a crueldade e a ignorância por trás do preconceito, mas também ofereceu um exemplo poderoso de como se posicionar contra a discriminação, mesmo em ambientes onde a pressão social poderia levar ao silêncio.

Este episódio, muitas vezes esquecido em meio a tantos outros sucessos de sua carreira, é uma prova da profundidade de seu caráter e de sua visão de mundo. Nicette Bruno, com sua atuação impecável e sua postura ética, deixou um legado que vai além da ficção. Ela nos ensinou, naquele momento histórico, que a arte e a vida pública podem e devem ser palcos para a promoção da igualdade e do respeito, servindo como um farol de inspiração para as gerações presentes e futuras na luta contra todas as formas de preconceito.

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