À medida que 2025 se aproxima do fim, as salas de cinema brasileiras recebem um seleto grupo de quatro novas produções para encerrar o ano. Entre elas, destaca-se um aguardado lançamento que promete dominar as bilheterias, além de obras que exploram a história e a arte.

A grande estrela da semana é, sem dúvida, Avatar: Fogo e Cinzas (2025), a mais recente incursão de James Cameron no universo de Pandora. Este terceiro capítulo da franquia de ficção científica, que já se tornou um fenômeno global, dá continuidade à saga de Jake Sully e Neytiri. A produção, envolta em mistérios e com um orçamento colossal que ultrapassa os 400 milhões de dólares, enfrenta desafios tecnológicos e um desenvolvimento que se estendeu por anos, refletindo a ambição de Cameron em expandir sua visão cinematográfica. O filme abordará temas como luto e conflito, apresentando uma nova e ameaçadora tribo Na’vi, o ‘Povo das Cinzas’, que domina o fogo e representa uma nova ameaça ao lar dos protagonistas.

Para o público brasileiro, a semana reserva também Asa Branca – A Voz da Arena (2018), cinebiografia dirigida por Guga Sander e estrelada por Felipe Simas. O filme mergulha na vida de Waldemar Ruy dos Santos, o icônico locutor de rodeios conhecido como Asa Branca. A narrativa traça sua ascensão de origens humildes a uma figura central na revolução do espetáculo de rodeio no Brasil, explorando os altos e baixos de sua carreira, incluindo os excessos e a posterior luta contra o vício, culminando em sua busca por redenção e reencontro com o amor de infância.

Explorando o universo da sétima arte, Nouvelle Vague (2025), uma dramédia que homenageia o movimento cinematográfico francês que revolucionou o cinema no final dos anos 1950, será lançado. O filme se passa durante as filmagens de ‘Acossado’ (1960), um marco da Nouvelle Vague.

Completando o leque de novidades, o documentário Lumière – A Aventura Continua! (2025) celebra as contribuições pioneiras dos irmãos Lumière, considerados os inventores do cinema. A obra oferece um olhar sobre o legado e a influência duradoura de suas inovações.

A dinâmica de ‘A Fazenda 17’ foi marcada por um embate acalorado entre as participantes Carol Lekker e Walério durante a festa mais recente do reality show. A situação se intensificou após Walério tecer comentários sobre o visual de Carol, desencadeando uma confrontação direta da colega de confinamento.

A atitude de Carol Lekker em defender seu estilo e confrontar Walério, embora vista por alguns como uma demonstração de autenticidade, não foi bem recebida por uma parcela expressiva do público. Nas redes sociais, a participante se tornou alvo de críticas, com internautas a descrevendo como ‘insuportável’ e questionando sua postura no programa.

O episódio reacende o debate sobre as interações entre os peões e a percepção do público sobre as reações em momentos de pressão dentro do reality. A repercussão negativa nas redes sociais sugere que a estratégia de Carol em confrontar Walério pode ter tido um efeito contrário ao esperado, impactando sua imagem junto aos telespectadores.

A ação judicial movida pelo ator Victor Fasano e pela empresa Paisagio Comércio Vídeo Foto contra a Rede Globo, que se referia à exploração da novela ‘O Clone’, chegou ao fim antes mesmo de ter seu mérito analisado. A decisão de extinguir o processo foi proferida no dia 15 de dezembro, encerrando a disputa judicial que se iniciou em junho deste ano.

O cerne da questão residia nas reexibições da novela, na qual Fasano interpretou o personagem Tavinho. O ator e sua empresa alegaram à Justiça que os contratos firmados com a emissora não contemplavam a exibição da obra em plataformas de streaming, como o Globoplay, e em canais como o Viva, sem que os devidos pagamentos fossem realizados. Segundo os autores da ação, a Globo continuava a lucrar com a novela sem cumprir com as contraprestações financeiras acordadas.

No entanto, a juíza responsável pelo caso indeferiu a petição inicial, peça fundamental para o início de qualquer processo. A magistrada apontou que os pedidos apresentados por Victor Fasano e sua empresa careciam de especificidade, violando o Código de Processo Civil. Foi destacado que o ator não atribuiu um valor concreto aos pedidos de condenação da emissora, nem indicou o percentual da multa contratual a ser aplicada, nem o valor da indenização por danos morais.

A juíza observou que, se Fasano afirmava que a emissora calculava pagamentos incorretamente, ele deveria ser capaz de indicar o valor que entendia devido. A falta desses requisitos essenciais levou à extinção do processo sem resolução de mérito. Isso significa que, apesar do encerramento atual, Victor Fasano tem a possibilidade de corrigir as falhas apontadas pela Justiça e ingressar com uma nova ação judicial abordando os mesmos fatos, desta vez, com uma petição inicial adequada para prosseguir até uma decisão final.