O cenário artístico lamenta a perda de James Ransone, ator americano de 46 anos, cujo falecimento ocorreu na Califórnia, nos Estados Unidos. A confirmação da morte veio do Instituto Médico Legal de Los Angeles, que classificou a causa como suicídio. O caso segue sob investigação, procedimento padrão para tais ocorrências, e o corpo já foi liberado para os procedimentos familiares. Detalhes adicionais sobre as circunstâncias que levaram à sua morte não foram divulgados.

Nascido em Baltimore em 1979, Ransone cultivou seu talento artístico no Carver Center for Arts and Technology, em Towson, Maryland, onde estudou entre 1993 e 1997. Sua carreira ganhou projeção em 2002 com o drama ‘Ken Park’.

Contudo, foi no ano seguinte que Ransone conquistou reconhecimento internacional ao dar vida a Chester “Ziggy” Sobotka na aclamada segunda temporada de ‘The Wire’, série da HBO que retrata a vida em Baltimore. Ele participou de 12 episódios da produção de David Simon, interpretando um estivador imerso no submundo do crime.

A colaboração com David Simon se estendeu à minissérie ‘Generation Kill’, também da HBO, onde Ransone encarnou o fuzileiro naval Josh Ray Person em todos os sete episódios. No cinema, um de seus papéis mais marcantes recentes foi como Eddie Kaspbrak no filme ‘It: Capítulo Dois’.

Para informações e apoio em saúde mental, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e confidencial pelo telefone 188, disponível 24 horas por dia.

Em um momento de reflexão durante a edição deste domingo do programa Domingão, o apresentador Luciano Huck compartilhou com o público uma mensagem especial de Natal. A fala do comunicador, que se destacou pela sua abordagem direta e pelo conselho inusitado, chamou a atenção dos espectadores.

Huck incentivou a audiência a não se apegar a desculpas para justificar determinadas ações ou sentimentos, sugerindo que a época natalina pode ser um momento propício para a mudança e para a superação de obstáculos pessoais. A declaração, proferida em tom caloroso, ecoou a atmosfera de celebração e introspecção característica do período.

A cantora transgênero portuguesa Patricia Ribeiro compartilhou com seus seguidores nas redes sociais lembranças dolorosas sobre os Natais que vivenciou durante os seis anos em que esteve presa. Em um desabafo emocionante, a artista refletiu sobre as escolhas que a levaram à penitenciária, admitindo ter “feito escolhas erradas” que resultaram em uma profunda perda e arrependimento.

Ribeiro detalhou o momento de sua prisão em dezembro de 2016, quando foi detida por extorsão. “Eram 9h30 da manhã, tocam a campainha, pergunto ‘Quem é?!’, e do outro lado ouço várias vozes: ‘Polícia’. Eis que o pesadelo começa”, relatou a cantora, descrevendo a apreensão de seus pertences e o frio intenso no dia de sua detenção. Ela recordou o sentimento de “lixo” e a noite passada nos calabouços de Moscavide, antes de ser levada para Lisboa.

Após prestar depoimento e ter sua prisão preventiva decretada, Patricia Ribeiro foi transferida para a Prisão de Tires. A artista descreveu a angústia de ter que dar a notícia à sua avó e o cumprimento integral de sua pena, expressando profundo arrependimento e pedindo perdão à vítima. “O mundo desabou. Naquela cela gelada, chorei e gritei como uma criança abandonada, não acreditava”, confessou.

Os seis Natais vividos atrás das grades foram marcados pela tristeza e pela saudade. “Para mim, Natal é uma época de reflexão, pois passei seis natais privada da liberdade. Na prisão, no dia de Natal, nos reuníamos no refeitório ao jantar, todas juntas, era muito triste, estávamos longe das nossas famílias e eu só pensava como estaria a minha avó nesse dia”, contou.

A cantora relatou que a ceia de Natal na prisão era encerrada às 19h. Ao ouvir músicas e sinos natalinos, Patricia Ribeiro chorava copiosamente, imersa em pensamentos sobre seus erros e as perdas que sofreu: sua casa, sua companheira felina e, principalmente, o tempo longe de sua família. “Nesse dia durante os seis anos só queria dormir e esquecer que era Natal”, lamentou.

Em preparação para o lançamento de sua biografia, Patricia Ribeiro deixou uma mensagem aos seus seguidores, enfatizando que o espírito natalino deve ser vivido diariamente. “Natal é quando quisermos. Durante todos os dias, durante o ano, e não apenas nesta época de hipocrisia e materialismo. Amem os vossos familiares enquanto eles cá estão porque no ápice tudo se vai”, concluiu.