A defesa de Rayane Figliuzzi, empresária e namorada do cantor Belo, emitiu um comunicado oficial nesta quinta-feira (11/12) para esclarecer os fatos envolvendo uma operação policial realizada em um imóvel na Taquara, zona sudoeste do Rio de Janeiro. A ação, conduzida pela Delegacia do Consumidor com o apoio da Vigilância Sanitária, resultou na detenção de uma funcionária.
Segundo a advogada Márcia Passalini, responsável pela defesa de Figliuzzi, o local em questão não opera como clínica de estética há meses. O espaço estaria completamente desativado, sem atendimento ao público, sem oferta de procedimentos e sem qualquer atividade operacional. A defesa alega que o imóvel é utilizado exclusivamente como depósito e showroom para a marca de moda praia UZZI, de propriedade de Rayane Figliuzzi.
Ainda conforme a nota, os equipamentos encontrados no local estavam desligados, sem uso e em condições inadequadas para operação. A funcionária detida seria uma ex-colaboradora que estava no imóvel apenas para recolher pertences pessoais, acompanhada de uma amiga e cliente. A defesa enfatiza que nenhuma das presentes estava autorizada a realizar ou solicitar atendimentos estéticos.
A advogada também ressaltou que a polícia vinculou atividades de Rayane Figliuzzi a uma outra clínica, pertencente à ex-colaboradora e localizada em endereço distinto. Os produtos apreendidos, segundo a defesa, são cosméticos, itens de skincare, materiais de uso individual e insumos para estoque da marca UZZI, além de itens de uso pessoal de Rayane, adquiridos legalmente e com prescrição médica, sem irregularidades sanitárias ou comerciais.
A defesa informou que possui imagens de monitoramento interno que registram a entrada dos agentes e comprovam a ausência de clientes, atendimentos ou atividades estéticas, demonstrando o uso exclusivo do espaço como depósito e showroom. Essas gravações serão apresentadas às autoridades para auxiliar na reconstrução dos fatos.
Por fim, a nota reitera que Rayane Figliuzzi é empresária, possui reputação ilibada e que medidas legais estão sendo tomadas para restabelecer a verdade e proteger suas garantias constitucionais.
Entenda o caso: A operação policial teve início após o registro de uma ocorrência por parte de uma cliente que teria sofrido queimaduras em um procedimento estético no local, relatando falta de condições adequadas para o atendimento. Durante a vistoria, foram encontrados medicamentos impróprios para consumo, materiais vencidos, equipamentos sem esterilização e ausência de documentação para o funcionamento da clínica. A esteticista presente foi presa em flagrante por crime contra as relações de consumo. Rayane da Silva Figliuzzi responderá por crimes contra as relações de consumo, contra a saúde pública e possível lavagem de dinheiro.