A cantora Joelma enfrenta mais um revés judicial relacionado ao cancelamento de seu cruzeiro temático “Isso é Calypso em Alto Mar”. Em decisão recente, a artista e as empresas organizadoras, Murai Viagens e J Music, foram condenadas a indenizar um fã por falha na prestação de serviços.

O caso envolve Lucas Henrique Rodrigues, que havia adquirido uma cabine para o evento. Insatisfeito com o cancelamento do cruzeiro, que ocorreu com pouca antecedência no ano passado, o fã buscou na justiça a restituição em dobro do valor pago, além de uma compensação por danos morais no montante de R$ 45 mil.

A ação, que havia sido extinta sem julgamento de mérito anteriormente, foi reaberta após um recurso do fã ser acatado. A nova decisão judicial reconheceu a evidente falha na prestação dos serviços, especialmente pela ausência de reembolso imediato dos valores desembolsados por Lucas. Como resultado, Joelma e as empresas foram sentenciadas a restituir R$ 4,2 mil ao consumidor.

O tribunal também considerou que o fã experimentou mais do que um mero aborrecimento. A espera pela experiência de lazer planejada e sua consequente perda foram vistas como irreparáveis, especialmente porque Lucas é membro declarado do fã-clube da cantora.

A decisão ressaltou o descaso das rés ao cancelar o evento marítimo e o show com apenas 40 dias de antecedência, gerando um sentimento de impotência nos consumidores. Diante disso, Joelma, Murai Viagens e J Music foram condenadas a pagar uma indenização de R$ 8 mil por danos morais ao fã.

O ano de 2025 foi palco de uma verdadeira revolução estética entre as personalidades mais conhecidas do país. Longe da monotonia, diversas celebridades optaram por transformações visuais impactantes, renovando suas aparências e surpreendendo o público. Marina Ruy Barbosa, Carolina Dieckmann e Malu Galli estão entre os nomes que protagonizaram algumas das mudanças mais comentadas.

Marina Ruy Barbosa

Conhecida por seus icônicos cabelos ruivos, Marina Ruy Barbosa decidiu quebrar o padrão em maio deste ano. A atriz surpreendeu ao surgir completamente loira pela primeira vez. Essa nova fase, que durou cerca de cinco meses, foi um marco em sua trajetória de estilo, antes de retornar ao seu característico tom alaranjado.

Deborah Secco

Deborah Secco, uma artista conhecida por sua versatilidade, mais uma vez provou seu talento para transformações. Após um período mantendo seus cabelos longos e em seu tom natural, a atriz optou por um clareamento radical. A mudança, que envolveu não apenas mechas, mas também o fundo do cabelo, foi motivada pela preparação para reprisar o papel de “Bruna Surfistinha”.

Grazi Massafera

Para dar vida a uma nova personagem na novela das nove da Globo, “Três Graças”, Grazi Massafera também passou por uma alteração significativa em seu visual. A atriz abandonou seus cabelos longos e dourados característicos e adotou um corte mais curto e em tom acobreado, assumindo uma persona morena para interpretar a vilã da trama.

Malu Galli

Uma das transformações mais drásticas do ano foi a de Malu Galli. Após sua participação no remake de “Vale Tudo”, onde interpretava a tia Celina, a atriz trocou os cabelos escuros e curtos por um loiro platinado. A mudança também incluiu o alongamento dos fios e a adição de uma franja moderna, tudo para compor a personagem Munique, da peça “Mulher em Fuga”.

Carolina Dieckmann

Carolina Dieckmann, que por anos se destacou com seus cabelos loiros em diferentes tonalidades, optou por um retorno às suas origens. A atriz deixou de lado os fios dourados, que marcaram personagens como Leila em “Vale Tudo” e Leona em “Cobras & Lagartos”, e reapareceu com os cabelos em seu tom natural escuro, marcando uma nova fase em sua estética.

Aos 83 anos, a atriz e humorista Zilda Cardoso, imortalizada como a icônica Dona Catifunda, foi encontrada sem vida em seu apartamento no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, em 2019. A polícia classificou a morte como natural, mas um detalhe revelado por um investigador à época chamou a atenção: a artista mantinha o hábito de fumar aproximadamente três maços de cigarros diariamente.

Zilda foi descoberta pela sua diarista, que estranhou a falta de contato e, ao ir verificar, encontrou a atriz caída em casa. Com a ajuda do zelador, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o óbito foi constatado no local. Segundo as autoridades, a atriz não possuía problemas de saúde previamente conhecidos e contava com o auxílio regular de uma cuidadora.

Conhecida e querida por comerciantes e vizinhos da região, Zilda levava uma vida tranquila. Sua rotina incluía almoços diários com amigas em uma churrascaria próxima, onde era figura frequente. Um garçom que a atendeu por uma década relembrou o apreço da atriz por frango, destacando a comoção causada pela notícia de seu falecimento entre os moradores e comerciantes locais.

Nascida em São Paulo em 1936, Zilda Cardoso iniciou sua trajetória artística no início dos anos 1960. Sua estreia televisiva ocorreu na TV Paulista, onde substituiu Eloísa Mafalda em um programa de humor. Rapidamente, seu talento cômico a projetou nacionalmente em atrações como “O Riso é o Limite” e “A Praça da Alegria”, de Manuel de Nóbrega.

Foi nesse ambiente que surgiu Dona Catifunda, a cativante mendiga com bordões inesquecíveis, que marcou presença em diversas fases da televisão brasileira, incluindo “Praça Brasil”, “A Praça É Nossa” e “Escolinha do Professor Raimundo”. A personagem se consolidou como um marco do humor nacional, garantindo a Zilda o reconhecimento de múltiplas gerações.

Além de sua vasta carreira no humor, Zilda Cardoso também atuou em novelas e séries, participando de produções da Rede Globo como “Meu Bem, Meu Mal”, “Os Trapalhões”, “Delegacia de Mulheres” e “Você Decide”. No cinema, integrou o elenco de filmes como “O Lamparina”, “Meu Japão Brasileiro” e diversas obras ao lado de Mazzaropi.