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Vale a pena assistir “Designated Survivor”? | Crítica

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designated survivor

Se você é um fã de política e gosta de acompanhar os universos paralelos que somente uma série pode ofertar, com toda certeza você vai curtir Designated Survivor.

Primeiramente, essa série não é tão devagar quanto algumas da Netflix costumam ser (cof cof House of Cards). Ela tem um ritmo bem acelerado e toca em vários assuntos muito pertinentes na sociedade.

O preconceito racial, o papel dos Estados Unidos entre os países árabes e vários outros tópicos estão presentes na trama protagonizada por Kiefer Sutherland.

O enredo de Designated Survivor é bom?

Não sou nenhum jurado do Oscar para falar sobre os enredos serem bons ou não, mas sou muito criterioso quando o assunto é a minha empolgação com uma série.

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Por ter temporada padrão de exibição em TV, 22 episódios, a série precisa ter um enredo muito legal para conseguir me prender, principalmente por ter em média 45 minutos de duração.

E “Designated Survivor” conseguiu fazer isso. A história começa com um atentado terrorista que dizima por completo o poder norte-americano, deixando na mão de uma pessoa aparentemente desqualificada o cargo mais importante do mundo livre.

Tom Kirkman vai de um mero subalterno à chefe do poder executivo dos Estados Unidos em apenas uma noite.

E é neste primeiro momento que ele consegue encontrar aquelas pessoas que farão parte de sua história.

A atriz Maggie Q, vive Hannah Wells, em mais um papel de ação. Adam Canto é um dos braços direitos de Kirkman, Aaron Shore.

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Italia Ricci é Emily Rhodes, uma das poucas personagens que já faziam parte da vida do novo presidente antes do atentado terrorista.

Um outro integrante do time secundário de protagonistas é o ator Kal Penn, que vive o escritor Seth Wright, um dos personagens mais legais da trama.

Designated Survivor: outros detalhes

A série mostra uma ligação curta entre a vida pessoal e presidencial de Tom Kirkman, deixando a família dele como uma espécie de coadjuvante.

Em primeiro momento, a esposa e os dois filhos do personagem central são muito presentes, mas acabam se tornando menos importantes para a história.

Os personagens Jason Atwood (Malik Yoba) e Kimble Hookstraten (Virginia Madsen) também tem participação marcante na trama.

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Minha nota para série é 9. No momento ela não está no ar, a Netflix paralisou as gravações, mas há quem diga que em breve volte a ser gravada.

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Felipe Neto Compartilha Luta Contra Transtorno Mental: ‘Complexo de Descrever’

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O influenciador digital Felipe Neto utilizou suas redes sociais para dialogar com o público sobre a complexidade de um transtorno mental que o afeta. Em uma recente troca com seus seguidores, o youtuber se abriu sobre os desafios inerentes à sua condição, descrevendo-a como algo intrinsecamente difícil de verbalizar.

Neto, conhecido por sua vasta audiência e por abordar temas diversos, procurou transmitir a profundidade de suas experiências, evidenciando que a natureza de seu transtorno mental impõe barreiras significativas na sua tentativa de comunicação e compreensão por parte dos outros. A declaração surge em um contexto onde figuras públicas têm se tornado mais vocais sobre saúde mental, buscando desmistificar e encorajar o diálogo aberto sobre o assunto.

Felipe Neto Compartilha Luta Contra Transtorno Mental: 'Complexo de Descrever'

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Além do Agente Secreto: Paulista de 37 anos desponta como aposta brasileira para o Oscar

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O Brasil pode ter mais de uma chance de brilhar na próxima edição do Oscar. Enquanto a expectativa se volta para o desempenho de “O Agente Secreto”, com Wagner Moura no elenco, o diretor de fotografia Adolpho Veloso, de 37 anos, surge como uma promissora candidatura brasileira, em potencial indicação pelo filme “Sonhos de Trem”.

Veloso, natural de São Paulo, já sentiu o gostinho do reconhecimento ao figurar na shortlist do Critics’ Choice Awards, premiação que frequentemente antecipa os indicados à cobiçada estatueta dourada. Esta possibilidade se soma à esperança do país em conquistar seu segundo Oscar, após o triunfo de “Ainda Estou Aqui” na categoria de Filme Internacional neste ano.

Após o sucesso de “Sonhos de Trem”, que já está disponível na Netflix, a carreira de Veloso segue em ascensão. Ele foi escalado para assinar a fotografia de “Remain”, o vindouro projeto do renomado diretor M. Night Shyamalan, conhecido por sucessos como “O Sexto Sentido” e “A Vila”.

Formado pela FAAP, em São Paulo, Adolpho Veloso acumula uma sólida trajetória na indústria publicitária e também emprestou seu talento à direção de fotografia de videoclipes, incluindo o hit “Ameianoite”, colaboração entre Pabllo Vittar e Gloria Groove.

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Ainda sobre “O Agente Secreto”, que está em cartaz nos cinemas brasileiros, as projeções indicam possíveis indicações em, pelo menos, duas categorias: Filme Internacional e Ator, para Wagner Moura.

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Morra, Amor: Lynne Ramsay Explora a Dualidade Feminina em Novo Drama com Jennifer Lawrence

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Com a temporada de premiações se aproximando, o burburinho em torno de potenciais indicados começa a ganhar força. Um dos filmes que já desperta grande atenção é Morra, Amor (2025), dirigido pela aclamada cineasta Lynne Ramsay. Desde sua estreia mundial no Festival de Cannes 2025, a atuação visceral de Jennifer Lawrence, já laureada com um Oscar, tem sido amplamente elogiada.

Os aplausos à performance de Lawrence são merecidos, mas é crucial reconhecer que tal feito se deve à entrega da atriz a um roteiro complexo e desafiador, habilmente conduzido pela visão de Ramsay.

Morra, Amor é um drama psicológico que se debruça sobre a história de Grace, interpretada por Lawrence. Baseado no romance homônimo de Ariana Harwicz, o filme acompanha uma jovem mãe vivendo na zona rural de Montana, que enfrenta uma severa depressão pós-parto e surtos psicóticos. Esses transtornos começam a minar seu casamento com Jackson (Robert Pattinson) e a abalar sua própria sanidade.

Uma leitura superficial da sinopse pode não capturar a profundidade das emoções e ideias exploradas por Ramsay. A diretora constrói uma narrativa que evoca uma releitura do Jardim do Éden, com Pattinson e Lawrence em papéis que remetem a Adão e Eva.

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Essa abordagem pode soar familiar para quem se recorda de Mãe! (2017), de Darren Aronofsky. Naquele terror psicológico, Aronofsky buscou retratar a jornada bíblica do Gênesis ao Apocalipse, com uma protagonista feminina imersa em um cenário doméstico e religioso. No entanto, a tentativa de Aronofsky de explorar as diferenças entre o masculino e o feminino foi criticada por alguns como uma expressão de ego autoral, em vez de uma meditação profunda sobre a condição humana.

Lynne Ramsay, por outro lado, evita as armadilhas de Mãe!. Ela recria o mito da criação abraâmica utilizando elementos familiares: o Jardim (a paisagem rural de Montana), Adão e Eva (Jackson e Grace), Deus (o pai de Jackson), a serpente (a mãe de Jackson) e o fruto proibido (um misterioso motoqueiro). A genialidade de Ramsay reside em ressignificar esses elementos para desvendar as complexidades da experiência feminina, em suas dimensões horizontal e vertical.

A jornada de Grace, cujo nome evoca a ideia de ‘graça’, torna-se um portal para a exploração da luz e da sombra inerentes à condição feminina. Uma cena inicial emblemática ilustra essa dualidade: Grace se levanta para amamentar seu bebê. Após colocá-lo para dormir, ela se dirige ao seu escritório, onde deveria trabalhar em seu romance, mas encontra uma superfície branca sob a mesa. Ao despejar tinta nanquim (preta), gotas de seu leite materno (branco) caem sobre a mesma superfície, misturando-se. Mais do que uma representação das dificuldades da maternidade e da depressão pós-parto, a cena é uma declaração sensorial do Yin-Yang presente na natureza feminina.

A filosofia taoísta do Yin e Yang descreve a dualidade de todas as coisas no universo, duas forças opostas e complementares. O Yin representa o princípio da noite, da Lua, da passividade e absorção; o Yang, o Sol, o dia, a luz e a atividade. Segundo essa visão, cada ser possui um complemento do qual depende para existir, e nada existe em estado puro, mas em constante transformação. O diagrama do tei-gi simboliza o equilíbrio dessas forças, com o preto (Yin) e o branco (Yang) em um movimento contínuo de geração mútua, refletindo a natureza fluida e mutável da realidade.

Em essência, Lynne Ramsay discorre sobre um princípio humano fundamental: somos seres de luz e sombra, cujas experiências internas e externas se manifestam. A cineasta utiliza Grace e a atuação intensa de Jennifer Lawrence para expressar a eclosão dessas emoções e pensamentos, que levam a protagonista a um estado mais primitivo, imersa na vastidão da natureza de Montana, longe das convenções da vida urbana.

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Diferentemente de trabalhos anteriores de Ramsay, como Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011) e Você Nunca Esteve Realmente Aqui (2017), que apresentavam um tom ligeiramente mais esperançoso ao final, Morra, Amor oferece uma experiência mais crua. Contudo, essa aspereza não deve ser interpretada como pessimismo. Pelo contrário, o filme se configura como um ato de enfrentamento, um desafio às noções pré-concebidas sobre o que significa ser mulher. É um mergulho no ‘calor do inferno’ em seu estado mais natural, pois, ao provar do ‘fruto proibido’, a personagem torna-se plenamente consciente da luz e da sombra que transitam continuamente em seu ser feminino.

Morra, Amor: Lynne Ramsay Explora a Dualidade Feminina em Novo Drama com Jennifer Lawrence

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